O pus que impreguina a mesquinhez humana é uma doença infecciosa difícil de ser tratada, porque o doente não é acometido por um vírus, mas por uma opção consciente de caráter duvidoso em que este sente-se feliz possuindo vícios horrendos caracterizados pela inveja, pelo ciúme, pela depreciação do trabalho e da vida alheia, além de contentar-se em permanecer eternamente na sombra, visto que o sol, assim como para os vampiros, pode ser degenerativo as suas células mesquilóides e neuróticas.
Tal doença não é contagiosa, mas acomete de terríveis desabores aqueles que dos doentes são vítimas, visto ter esta doença alcance à todos os que rodeiam o doente.
Ao portador de tal debilidade, apenas um remédio pode salvá-lo: a resignação, que ocorre em casos raríssimos. No mais, os mesquinhos seguem suas vidas carregados de rancores, ódios, depressão (efeitos colaterais da doença) e por todo o mais, ainda é um inconsciente de que carrega consigo a eterna pseudo-felicidade dos medícres orgulhosos. |