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Cordel-->Meu Computador - Durval Otero -- 28/04/2006 - 15:47 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meu Computador
Durval Otero*

Olhando e vendo,
Venho escrevendo,
Lendo e relendo
E não sabendo,

Que quando trabalha
A máquina falha,
Ajuda e atrapalha,
Vira até mortalha.

Assim fui digitando,
Na máquina jogando,
Tudo nela guardando,
Totalmente confiando.

Não sabia e me danei,
Porque de nada guardei,
Em disquete não gravei,
Também cópias não tirei,

E quase tudo se perdeu,
Não mais vai voltar, feneceu
Morreu e desapareceu
Descuidei, bem feito, azar meu.

Claro, devia ter copiado
Não o fiz, nada tinha guardado
O que escrevi, fica no passado
Morreu e morto fica enterrado

Um livro de poesias foi perdido
Outro de crônicas- fim parecido
Porém, não me considero vencido
Vou lutar, viver, sem bem sucedido.

Não estou morto ainda e tenho pela frente
Muito tempo para escrever novamente
Inspirado, outras coisas, naturalmente
Lindas, da natureza e do bem somente

Uma peça do meu computador quebrou
Tudo apagou, sumiu, nele nada ficou
O que se foi passou- novo tempo chegou
Pronto para trabalhar aqui estou e vou...
(*) poeta participante da Antologia Del’Secchi/vol.XI/Rio de Janeiro
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