"Quando Ela Não For Uma Ficção"
KaKá Ueno...23 02 03.
Quando existir a raça verde...
E se existir não for pecado...
Quando ela não for uma ficção!
Quando os negros não forem estilizados...
Ou deixarem de serem perseguidos...
De forma diferenciada na nova sociedade...
E nenhuma nação,
dividirá os caminhos por cores raças ou nacionalidades...
Certamente os humanos estarão em alta evolução.
O estado avançados de tal forma,
talvez, na espiritualidade.
Só então, deixarão de ser confusos e atrapalhados...
Não tomarão decisões,
que contraria a humanidade.
Quando a sinhá
a senhora branquinha,
nos dias das dores de cabeça:
dirá hoje não,
porque está com enxaqueca...
quem deitará na cama de palha numa velha palhoça?
E dá origem a uma nova raça?
E ainda sim,
continuar a limpar a bunda das sinhásinhas?
Quem terá tanta dignidade de viver uma fase horrenda?
Quem?
Quem irá para o tronco por causa da irá do sinhosinho?
Quem iria comer os restos jogados,
que de nada serviria...
Quem se fartou dessa desgraça,
e irá caminhar de cabeça erguida?
Quem?
Qual dos brancos,
ainda tem uma empregadinha negrinha?
Quem terá coragem de viver num passado?
E ainda se delicia ao dizer que:
sou boazinha,
dou tudo que ela precisa!
Quem ainda carrega consigo um asco,
e traz para o hoje,
uma marca do passado?
Quem?
Seria como criar um pássaro em cativeiro...
A escravidão ainda não terminou.
Sinhá,
agora carrega o nome de patroa...
O que venha a ser a mesma coisa!
Negro é negro,
Cozinha e senzala tem a mesma conotação...
Cozinhar e servir.
Assim como patrão e patroa.