Usina de Letras
Usina de Letras
144 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62069 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50476)

Humor (20015)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6162)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->O rei-rã ou o forte Heinrich - Lenda dos Irmãos Grimm -- 17/09/2002 - 11:53 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fábulas selecionadas de Esopo (LXXII)- Zeus e o camelo

texto


O rei-rã ou o forte Heinrich
No tempo do Onça, quando o desejo intenso ainda ajudava, houve uma fase em que viveu um rei e, tal como desejou, teve filhas muito bonitas. A mais nova era tão bonita que o próprio Sol, que já havia a visto tantas vezes, maravilhava-se sempre que seus raios caíam-lhe sobre o rosto. Próximo ao palácio havia uma grande e escura floresta, e bem no meio dela, sob uma branda tília, havia um poço. Quando fazia muito calor, a princesa mais nova saia pela floresta e se assentava á beira do calmante poço. E, quando estava aborrecida, ela levava uma bola dourada, jogava-a para o alto e a pegava novamente. Era o seu brinquedo preferido.
Aconteceu certa vez que a bola dourada da princesa não caiu nas pequenas mãos, mas bateu na terra e rolou direto para dentro do poço. A princesa acompanhou-a com os olhos, mas a bola desapareceu, e o poço era fundo, tão profundo que não se podia vê-lo. Então, a princesa começou a chorar e chorou cada vez mais ruidosamente e não pôde se conformar. Como reclamava muito, alguém a chamou de repente:
— O que tem você, princesa? Você grita tanto, que até uma pedra gostaria de ter pena de você.
Ela deu uma olhada para ver de onde vinha a voz, e viu uma rã que pôs sua gorda e feia cabeça acima do nível da água.
— Oh, é você, velha do lodaçal?" Disse ela. "Eu choro por minha bola dourada que caiu no poço".
— Fique tranqüila, não chore! Respondeu a rã. "Eu bem que posso resolver isso. Mas, o quê que você me dá, se eu recuperar o seu brinquedo?"
— O que você quiser, querida rã, disse ela, "minhas roupas, minhas pérolas e pedras preciosas, e até a coroa dourada que eu levo".
A rã respondeu:
— Suas roupas, suas pérolas e suas pedras preciosas e sua coroa dourada? Nada disso me agrada. Mas se você quiser me amar e seu puder ser companheiro e parceiro de jogo, se eu puder assentar-me ao seu lado à mesa, comer do seu pratinho dourado, beber da sua pequena xicrinha, dormir em sua caminha... então, eu mergulho até o fundo e trago-lhe de volta a bola dourada.
— Oh, sim, disse ela, "eu lhe prometo tudo o que você quer, basta que você me traga a bola novamente."
Porém, ela pensava que a ingênua rã gostasse de balbuciar sobre o que queria, pois, ela era da água e grasnava por não poder ser companheira de um ser humano. Como a rã obteve a promessa da princesa, ela imergiu a cabeça, mergulhou e, num instante, emergiu novamente, remou com a bola na boca e a lançou na grama. A princesa ficou muito contente, quando viu novamente seu belo brinquedo bonito, apanhou-o e foi saindo com ele.
"Espere, espere!" Chamou a rã. "Pegue-me, eu não posso correr assim como você!"
Mas algo a ajudou nisto, assim que ela grasnou para tão alto quanto pôde. Ela não escutou seus gritos, apressou-se em ir para casa e logo esqueceu-se da rã . No outro dia , quando ela estava assentada à mesa, junto ao rei e todos os cortesãos, e comia do seu pratinho dourado, lá veio... platsch, plitsch, platsch, plitsch, algo que rastejava subindo a escada de mármore. Quando conseguiu chegar lá em cima acima, bateu à porta e chamou.
— Princesa, a mais nova, faz auip pra mim."
Ela correu e quis ver quem estaria lá fora. Porém, quando ela abriu, a rã estava assentada em frente à porta. Então, ela fechou a porta depressa, assentou-se novamente à mesa, e ficou bastante ansiosa. O rei notou bem que o coração dela batia muito, e disse:
Minha criança, de quê você está com medo? Há algum gigante em frente à porta que quer pegar você?"
— Oh, não, respondeu ela, "não é nenhum gigante, mas uma sórdida rã."
— O que quer a rã de você?
— Oh, querido pai, ontem, quando eu estava assentada à beira do poço da floresta e brincava, minha bola dourada afundou n água. Como eu chorava por causa disso, a rã recuperou-a para mim. E, para isso, ela exigiu ficar sendo minha companheira de brincadeiras. Eu nunca pensei, porém, que ela sairia da sua água. Agora, ela está aí fora e quer ficar comigo aqui dentro.
Então, ela bateu pela segunda vez, e uma voz chamou:
— Princesa, a mais nova, abra para mim! Você não se lembra do que me prometeu ontem, à beira da água fresca do poço? Princesa, a mais nova, abra para mim!
Então, disse o rei:
— O que você prometeu você deve sustentar! Vá logo e abra a porta para ela!
Ela foi e abriu a porta. Então, a rã saltou para dentro e saltou até chegar à cadeira dela. Lá ela ficou e chamou:
— Erga-me até você, aí em cima!
Ela hesitou até que, finalmente, o rei ordenou. Quando a rã estava na cadeira, ela quis ir para a mesa, lá se assentou, e falou:
— Agora, empurre-me pra perto do seu pratinho dourado, de modo que nós possamos comer juntas."
A rã achava tudo uma delícia, porém cada garfada ficava acumulada no seu papo. Finalmente, disse a rã:
— Eu comi bastante e estou cansada. Agora, leve-me para seu quartinho e prepare-me sua sedosa caminha!
A princesa começou a chorar e ficou com medo da fria rã, pois, ela não ousava mexer-se e, agora, deveria dormir em sua limpa e bonita caminha. O rei ficou furioso, porém, e disse:
— Você não pode menosprezar quem a ajudou, quando você estava em dificuldade!
Então, ela pegou a rã com dois dedos, levou-a para cima até o pequeno e deixou-a lá, em um canto. Porém, quando ela se deitou na cama, a rã rastejou e falou:
— Eu quero dormir. Suspende-me até aí em cima, ou eu conto pra seu pai!
Aí, ela ficou muito brava, levantou-se e lançou a rã contra a parede.
— Agora, você fará silêncio, disse ela, "rã imunda!"
Porém, quando ela caiu, ela não era mais nenhuma rã, mas um príncipe com belos e amistosos olhos.
Agora, por vontade do pai dela, ele era seu companheiro e seu par. Ele contou a ela que tinha sido enfeitiçado por uma fada maldosa, e ninguém pôde tirá-lo do poço, a não ser ela, e que, pela manhã, ele retornaria com ela para o seu reino. E, realmente, na manhã seguinte, chegou uma carruagem puxada por oito cavalos brancos, que tinham buquês de alvas penas em suas cabeças e correntes douradas. Atrás da carruagem, porém, estava o servo do jovem rei, o leal Heinrich. O fiel servo ficou tão triste quando seu senhor foi transformado em rã, que colocou três tiras de ferro ao redor do seu coração, a fim de que ele não doesse e nem arrebentasse. A carruagem seguiria, então para o império do jovem rei. O leal Heinrich conduziu o rei e sua amada até à carruagem, voltou novamente para trás e estava felicíssimo com a libertação do seu senhor. Quando eles tinham percorrido um bom trecho do caminho, o príncipe ouviu um estalo atrás dele, como se algo tivesse se quebrado. Então, ele se virou e chamou:
— Heinrich, quebrou alguma coisa da carruagem?
— Não, senhor, da carruagem não, é um laço de meu coração que, até então, doía muito, desde quando o senhor foi transformado em rã.
Uma vez mais e outra vez ouviram-se os estalos pelo caminho, e o príncipe sempre pensava que a carruagem tivesse quebrado alguma peça. Mas foram apenas as tiras que saltaram fora do coração do leal Heinrich, porque seu senhor estava livre e feliz.
************************
Fonte: www.udoklinger.de
************************
Der Froschkönig oder der eiserne Heinrich
In alten Zeiten, als das Wünschen noch geholfen hat, lebte einmal ein König, der hatte wunderschöne Töchter. Die jüngste von ihnen war so schön, daß die Sonne selber, die doch so vieles schon gesehen hat, sich verwundene, sooft sie ihr ins Gesicht schien. Nahe bei dem Schlosse war ein großer, dunkler Wald, und mitten darin, unter einer alten Linde, war ein Brunnen. Wenn nun der Tag recht heiß war, ging die jüngste Prinzessin hinaus in den Wald und setzte sich an den Rand des kühlen Brunnens. Und wenn sie Langeweile hatte, nahm sie eine goldene Kugel, warf sie in die Höhe und fing sie wieder auf. Das war ihr liebstes Spiel.Nun trug es sich einmal zu, daß die goldene Kugel der Königstochter nicht in die Händchen fiel, sondern auf die Erde schlug und gerade in den Brunnen hineinrollte. Die Königstochter folgte ihr mit den Augen nach, aber die Kugel verschwand, und der Brunnen war tief, so tief, daß man keinen Grund sah. Da fing die Prinzessin an zu weinen und weinte immer lauter und konnte sich gar nicht trösten. Als sie so klagte, rief ihr plötzlich jemand zu: "Was hast du nur, Königstochter? Du schreist ja, daß sich ein Stein erbarmen möchte." Sie sah sich um, woher die Stimme käme, da erblickte sie einen Frosch, der seinen dicken, häßlichen Kopf aus dem Wasser streckte. "Ach, du bist s, alter Wasserpatscher", sagte sie.
"Ich weine über meine goldene Kugel, die mir in den Brunnen hinabgefallen ist." "Sei still und weine nicht", antwortete der Frosch, "ich kann wohl Rat schaffen. Aber was gibst du mir, wenn ich dein Spielzeug wieder heraufhole?" "Was du haben willst, lieber Frosch", sagte sie, meine Kleider, meine Perlen und Edelsteine, auch noch die goldene Krone, die ich trage."Der Frosch antwortete:"Deine Kleider, deine Perlen und Edelsteine und deine goldene Krone, die mag ich nicht. Aber wenn du mich liebhaben willst und ich dein Geselle und Spielkamerad sein darf, wenn ich an deinem Tischlein neben dir sitzen, von deinem goldenen Tellerlein essen, aus deinem Becherlein trinken, in deinem Bettlein schlafen darf, dann will ich hinuntersteigen und dir die goldene Kugel heraufholen." "Ach, ja",sagte sie,"ich verspreche dir alles, was du willst, wenn du mir nur die Kugel wiederbringst." Sie dachte aber, der einfältige Frosch mag schwätzen, was er will, der sitzt doch im Wasser bei seinesgleichen und quakt und kann keines Menschen Geselle sein!Als der Frosch das Versprechen der Königstochter erhalten hatte, tauchte er seinen Kopf unter, sank hinab, und über ein Weilchen kam er wieder heraufgerudert, hatte die Kugel im Maul und warf sie ins Gras. Die Königstochter war voll Freude, als sie ihr schönes Spielzeug wiedererblickte, hob es auf und sprang damit fort."Warte, warte!" rief der Frosch."Nimm mich mit, ich kann nicht so laufen wie du!"Aber was half es ihm, daß er ihr sein Quak-quak so laut nachschrie, wie er nur konnte! Sie hörte nicht darauf, eilte nach Hause und hatte den Frosch bald vergessen.Am andern Tag, als sie sich mit dem König und allen Hofleuten zur Tafel gesetzt hatte und eben von ihrem goldenen Tellerlein aß, da kam, plitsch platsch, plitsch platsch, etwas die Marmortreppe heraufgekrochen. Als es oben angelangt war, klopfte es an die Tür und rief."Königstochter, jüngste, mach mir auip" Sie lief und wollte sehen, wer draußen wäre. Als sie aber aufmachte, saß der Frosch vor der Tür. Da warf sie die Tür hastig zu, setzte sich wieder an den Tisch, und es war ihr ganz ängstlich zumute.Der König sah wohl, daß ihr das Herz gewaltig klopfte, und sprach: "Mein Kind, was fürchtest du dich? Steht etwa ein Riese vor der Tür und will dich holen?" "Ach, nein", antwortete sie, "es ist kein Riese, sondern ein garstiger Frosch.""Was will der Frosch von dir?" "Ach, lieber Vater, als ich gestern im Wald bei dem Brunnen saß und spielte, fiel meine goldene Kugel ins Wasser. Als ich deshalb weinte, hat sie mir der Frosch heraufgeholt. Und weil er es durchaus verlangte, versprach ich ihm, er sollte mein Spielgefährte werden. Ich dachte aber nimmermehr, daß er aus seinem Wasser käme. Nun ist er draußen und will zu mir herein."Da klopfte es zum zweiten Mal, und eine Stimme rief:"Königstochter, jüngste, Mach mir auf! Weißt du nicht, was gestern Du zu mir gesagt bei dem kühlen Brunnenwasser? Königstochter, jüngste, Mach mir auf!"Da sagte der König: "Was du versprochen hast, das mußt du auch halten! Geh nur und mach ihm auf!"Sie ging und öffnete die Tür. Da hüpfte der Frosch herein und hüpfte ihr immer nach bis zu ihrem Stuhl. Dort blieb er sitzen und rief:"Heb mich hinauf zu dir!" Sie zauderte, bis es endlich der König befahl. Als der Frosch auf dem Stuhl war, wollte er auf den Tisch, und als er da saß, sprach er: "Nun schieb rnir dein goldenes Tellerlein näher, damit wir mitsammen essen können." Der Frosch ließ sich s gut schmecken, ihr aber blieb fast jeder Bissen im Halse stecken. Endlich sprach der Frosch: "Ich habe mich satt gegessen und bin müde. Nun trag mich in dein Kämmerlein und mach dein seidenes Bettlein zurecht!" Die Königstochter fing an zu weinen und fürchtete sich vor dem kalten Frosch, den sie sich nicht anzurühren getraute und der nun in ihrem schönen, reinen Bettlein schlafen sollte. Der König aber wurde zornig und sprach:"Wer dir geholfen hat, als du in Not warst, den sollst du hernach nicht verachten!"Da packte sie den Frosch mit zwei Fingern, trug ihn hinauf in ihr Kämmerlein und setzte ihn dort in eine Ecke. Als sie aber im Bette lag, kam er gekrochen und sprach:"Ich will schlafen so gut wie du. Heb mich hinauf, oder ich sag s deinem Vater!"Da wurde sie bitterböse, holte ihn herauf und warf ihn gegen die Wand. "Nun wirst du Ruhe geben", sagte sie, "du garstiger Frosch!"Als er aber herabfiel, war er kein Frosch mehr, sondern ein Königssohn mit schönen freundlichen Augen. Der war nun nach ihres Vaters Willen ihr lieber Geselle und Gemahl. Er erzählte ihr, er wäre von einer bösen Hexe verwünscht worden, und niemand hätte ihn aus dem Brunnen erlösen können als sie allein, und morgen wollten sie mitsammen in sein Reich gehen.Und wirklich, am anderen Morgen kam ein Wagen herangefahren, mit acht weißen Pferden bespannt, die hatten weiße Straußfedern auf dem Kopf und gingen in goldenen Ketten. Hinten auf dem Wagen aber stand der Diener des jungen Königs, das war der treue Heinrich. Der treue Heinrich hatte sich so gekränkt, als sein Herr in einen Frosch verwandelt worden war, daß er drei eiserne Bänder um sein Herz hatte legen lassen, damit es ihm nicht vor Weh und Traurigkeit zerspränge.Der Wagen sollte nun den jungen König in sein Reich holen. Der treue Heinrich hob ihn und seine junge Gemahlin hinein, stellte sich wieder hinten hinauf und war voll Freude über die Erlösung seines Herrn. Als sie ein Stück des Weges gefahren waren, hörte der Königssohn, daß es hinter ihm krachte, als ob etwas zerbrochen wäre. Da drehte er sich um und rief:"Heinrich, der Wagen bricht!" "Nein, Herr, der Wagen nicht, Es ist ein Band von meinem Herzen, Das da lag in großen Schmerzen, Als Ihr in dem Brunnen saßt Und in einen Frosch verzaubert wart." Noch einmal und noch einmal krachte es auf dem Weg, und der Königssohn meinte immer, der Wagen bräche. Doch es waren nur die Bänder, die vom Herzen des treuen Heinrich absprangen, weil sein Herr nun erlöst und glücklich war.








































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 1365 vezesFale com o autor