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Artigos-->Um olho na copa, outro na política. -- 22/06/2002 - 16:25 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há um consenso entre os políticos que a campanha eleitoral começará, em definitivo, após a Copa do Mundo. Entretanto, os movimentos políticos não estão preocupados com os jogos da madrugada, se houve o gol de ouro ou pênaltis decisivos.

Particularmente, não sou daqueles que acham que o Brasil pára para assistir os jogos de futebol.. Nesta copa, na pior das hipóteses, deixamos de dormir ou dormitamos escorados na guarda do sofá, esquecemos a televisão ligada e os berros do Galvão Bueno embalam nosso sono.

Em meio as análises e possíveis finalistas da copa, o mosaico eleitoral brasileiro vai tomando forma e alianças são seladas. A opinião pública está acompanhando com muita atenção o desenrolar da construção das candidaturas e coligações. E todos de olhos atentos às prováveis oscilações dos gráficos das pesquisas.

Em um acordo de cúpula José Dirceu, Lula e cia, consolidaram a coligação PT/PL. O milionário senador mineiro, José Alencar, será o vice de Lula. Estou curioso para ler os anais do encontro nacional do PT. Uma peça nada literária na trajetória histórica desse partido que nasceu para ser a novidade na política brasileira, um partido balizado pela ética e transparência nas administrações. Acredito que no Rio Grande do Sul não existe um militante petista satisfeito com esta coligação. Um amigo me disse: “Acho que Zé Maria ganhou um eleitor”. Espero, como eleitor de Lula, que não seja a tônica da base do PT.

A convenção do PMDB, em meio aos tumultos provocados por 200 militantes do MR 8 liderados por Orestes Quercia e uma pendenga jurídica, confirmou a indicação de Rita Camata como vice de Serra. Pelas imagens do encontro, a deputada capixaba parece que entra com muita vontade e garra nesta disputa. Diria que até o presente momento do quadro eleitoral, dentre os prováveis vices das demais candidaturas, a vice de Serra é a que mais “agrega valor”, a que mais complementa o candidato. Rita Camata é a novidade que se apresenta para o eleitor. É inteligente, coloca a mulher no executivo, é uma pessoa bonita, rejuvenesce a chapa e, por enquanto, não apareceram as contra-indicações. É bem provável que os militantes da base do PMDB, inconformáveis com a decisão do encontro, deságüem em definitivo na campanha de Lula.

As próximas pesquisas já indicarão se a expectativa gerada pela candidata Rita Camata na chapa de Serra foi positiva ou não. No Rio Grande do Sul houve uma alteração significativa na pesquisa da Cepa/UFRGS, Lula mantém-se estabilizado nos 35%, Serra sobe de 18 para 26% e Ciro despenca de 17 para 14% e Garotinho baixou de 10 para 8%, para citar apenas os concorrentes mais fortes.

Embora o PMDB-RS tenha indicado o senador Simon para uma disputa com Rita Camata, concluímos que foi acertada a indicação da deputada, pois na base eleitoral de Pedro Simon a sua indicação deu retorno nas pesquisas, confirmando-se essa situação em outros institutos, podemos concluir que os eleitores de Rita Camata apostam positivamente no seu desempenho. Resta saber se no fulgor da campanha a candidata mantém-se com a mesma disposição e desenvoltura.

A convenção do PSDB, uma festa em ritmo de forró e bem mais dispendiosa para os cofres do partido, sacramentou a aprovação da coligação com o PMDB, aprovaram a indicação de Rita Camata e reafirmou o nome de Serra, que será o responsável pela condução e continuação das políticas do atual governo. FHC participou do encontro e certamente será o principal cabo eleitoral de Serra. O presidente falou em mudança. Devemos acreditar? “mudança com firmeza e segurança se chama Serra”. Cada um que tire suas conclusões.

Não esqueci, e acredito que todos os brasileiros se lembram da mão espalmada de Fernando Henrique, há sete anos, anunciando as cinco prioridades do seu futuro governo.

Na foto do jornal, chamou-me particular atenção a mão do presidente fazendo o sinal com os dois dedos. Fiquei em dúvida se ele estava fazendo o sinal de paz e amor, popularizado pelos hippes na década de 60, se fazia, numa atitude otimista, o “V” da vitória ou se as propostas do futuro governo Serra, resumir-se-ão em apenas duas prioridades.

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