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Cordel-->Causo do matuto qui fêiz izame de prósta -- 26/03/2006 - 09:49 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O causo do izame de prósta
Por Airam Ribeiro
23/03/06

Um amigo me contou
Na cidade de Itarantim
Este causo do izame
De Juvená seu vizim,
É um causo interessante
Diz ele naquele instante
Que Juvená contava ancim

Cumpade Mané Véi
Um dia me acunseiô
Qui dispois dos quarenta
Devemo visitá o dotô,
Pra um izame fazê
Para agente podê tê
Uma saúde de valô.

E disse pra eu i num
Urigineculogista
Qui esse era o dotô
Qui tinha lá in Conquista,
E qui o izame num duia
E que todo home da Bahia
Já tinha intrado na lista.

E siguino os consêi
Do meu cumpade Mané
Fui logo pra Conquista
Para vê cuma é qui é.
Mermo sem sentí nada
Fui lá vê o camarada
Deixano pra trás a muié.

Quano cheguei o dotô
Mandou logo eu deitá
Numa cama istreita
Qui tinha ali no lugá,
E as calça logo mandou
Qui eu tirasse pur favô.
Eu fiquei a imaginá!

Mas qui izame istranho
Esse qui eu tô fazêno!
Entonsse logo as calça
Das perna foi deceno;
Já nervoso eu ficava
E tudo qui ele mandava
Ia logo obedeceno.

A coisa só ficô fêia
Quano o dotô ancim falô:
- Tira logo a cueca
E depressa, por favor,
Tem mais cliente lá fora
Esperando a sua hora!
Desse modo ele falô.

Foi o jeito obedecê
E as cueca eu tirei
Em cima daquela cama
Discunfiado fiquei,
Quando vi ele cum o dedão
Preprano a ocasião!
Aí eu quase dismaiei.

Priguntei para o dotô
Pronde ia aquele dedo
Se fô nu qui to pensano
Já to ficano cum medo,
As perna já sem aprumo
Vi o dedão vim no rumo
Até pensei qui era brinquedo.

Eu fiquei apavorado
Pringuntei pra ele ancim:
Será se o sinhô num pode
Fazê cum o dedo mindin?
Meu fiofó tá zerado
Ancim vou ficá istragado
Meu Deus qui será de mim!

Lá fora tinha tanto home
Pra intrá no consurtóro
Tinha uns até viciado
Qui usava supusitóro,
Tinha lá uns gostosão
Doido pra levar o dedão
Cum medo de tá num velóro.

E o dotô intão infiô
Aquele grande dedão.
Eu qui na minha cidade
Tinha fama de machão.
A turma num pudia sabê
Dessa disgraça pruquê
Eu num ia contá não.

O qui o dotô fez cumigo
Num iziste coisa pió
Infiou aquele dedão
Dento do meu fiofó,
Rodou pra lá e pra cá
E tombém pra cá e pra lá
Cum força sem te nem dó.

Arguma vêis priguntava
Se tinha argo dueno
Ta não seu dotô
Ancim ia respondeno.
- Essa coisa ta sujeito
Se não tratar direito
Pode até ir crescendo.

O probema é qui o dedão
Do dotô era bem grosso
Qui meu fiofó relaxô
Qui cabia inté um osso.
Quano a tarefa acabô
Ele ancim me falô
- Está tudo bem seu moço!

Tudo bem cuma dotô!
Virge aqui eu entrei,
U qui vou dizê in casa
Cunfesso quinda num sei!
O sinhô fez uma disgraça
Dessas de num tê graça
Arrombado eu fiquei!

Qui diabo de izame
Esse qui ancê fêis?
O pió qui ele me disse
Pra vortá cum doze mêis
Pra fazê a revisão.
- Aproveite a ocasião
E faz tudo outra vez.

E doze mêis demorou
De passá meu sinhô
Pra fazê aquele izame.
Recumendo cun amô,
Ocê tombém vai gostá
Quando lá dento rodá
Aquele dedão do dotô.

As vantage que Juvená conta:

Miora o ressecamento,
Cum a fórga do fiofó
Aquele trem ressecado
Sai forgado e mió,
E na hora qui vai no vazo
Cê já senti aliviado
Com as massa saindo sem dó.

As fruta qui apertava
Eu num pudia cumê
Suco de goiaba e caju
Como me fazia sofrê,
Acabou a agunia
Tudo qui eu num bibia
Agora já posso bebê.

Esse izame é muito bão
Eu falo e num invento
Cum a forga do fiofó
Ta saino inté mais vento,
Sórto peido cherozim
Se soubesse qui era ancim
Já tinha ido a mais tempo.

Faça vancê o izame
Deixa de bancá o machão
Se sua prósta inframá
Ocê pode ir pro chão,
Vá logo lá ni Cunquista
Pro uriginiculogista
Infiá logo o dedão.

Pras muié qui ta leno
Ricumenda pro ispôso
Qui o izame é chato
Mais no fim torna gostoso,
Ele infia cum cuidado
Tem vasilina um bucado
E num pricisa cê corajoso.

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airamribeiro@zipmail.com.br









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