BOTANO TUDO NOS EIXO!
Lílian Maial
Ô Jorginho, me esclareça,
Por que houve a debandada?
Não é porque adoeça,
Toda a Usina apaixonada.
Se a Lili teve um motivo,
Os demais tá tudo vivo,
a poesia é enterrada?
O Manezinho de Icó
andava a querê confete
Se mudou pra Maceió
E lá não tem Internet?
E o Zé Ferro, me esclareça,
o sucesso foi à cabeça,
e agora é só “ferrete”?
O Cursino num dá pena,
que a birita tá na veia,
Ninguém morre ou se envenena,
Feito aranha em sua teia.
Mestre Egídio tá no Rio,
Senti inté arrepio,
será que a musa é sereia?
O Domingos, gente boa,
Com seu jeito autoritário,
põe nos eixo o cabra à toa,
Se ele mexe no erário,
E o Airam, que hoje eu sei,
Gosta mais de ser “meu rei”,
em Brasília, é temerário...
E o Zé Dantas, bom poeta,
como em toda a Paraíba,
Das palavras e´atleta,
Das meninas, só arriba.
E Rubênio, que diria,
Entrando pra academia,
Vai malhá inté as tripa!
Não me diga que o Limeira
Passou dessa pra mió,
Que a tristeza é costumeira,
E as palavra fica só.
Lá no céu todos os anjinho
Deve está devagarinho
Aprendeno o dom maió.
Pois então ainda temos
O poeta lusitano,
O Torre da Guia, ao menos,
Da manga, não fez os panos,
Num sei como que além mar,
Ele entende o versejar,
Do cordel dos nossos cantos.
Agradeço, amigo Jorge,
as informação completa,
cada um faz o que pode,
amizade é a nossa meta.
A Milene tá chegano,
com toda gente vortano,
pr’essa Usina tão seleta!
Lili Maial
|