Ele girou a maçaneta
E deixou-a para fora voar:
A borboleta preta.
À moda machadiana,
perguntou: Por quê não amarela?
Borboleta preta,
comigo não se meta.
Mas a borboleta
Nem por isto
se deu por achada.
Do lado de fora da sala,
viu o homem pela janela.
Sabendo-se preta e não amarela,
olhou para ele
e se colou ao vidro.
Descansada. |