Pelo tronco
o sangue verde exsuda
na paulatina agonia muda.;
a árvore outrora frondosa e nobre,
ícone de uma nação ora pobre,
deu o seu nome à nova terra.
Mas o ódio que não se encerra,
decepa o verde das esperanças
cultivadas por adultos e crianças,
de toda a raça e idade -
os amantes da liberdade -
que ainda crêem no mundo novo,
desenhado para todo o povo.
Pau-brasil, os desenganos -
estranha sanha dos humanos -
destroem a natureza sem piedade,
com tais requintes de crueldade ...
Serão muitas as vítimas fatais
no planeta que não as quer mais.
Brasília, 28 de Março de 2001
Poema em protesto pelo ato de vandalismo que danificou sériamente um pau-brasil plantado por Humberto e sua família em 1990, na praça entre os blocos F e G do SCLRN 715.
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