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Artigos-->MEU FILHO NÃO COME (Saúde - Nutrologia) -- 15/11/2000 - 15:11 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Alimentamos para perpetuar a vida. Entende-se facilmente a angustia dos pais em relação a nutrição de seus filhos. “Meu filho não come” é uma queixa muito freqüente no consultório pediátrico. Fundamental no entanto é perceber que a preocupação exagerada com o tema causa tanto mal quanto o não cuidar de uma boa alimentação. A criança percebe a ansiedade dos pais e mais do que alimento ela deseja atenção. Passa a fazer pirraça para comer, escolher demasiadamente os alimentos como forma de chantagem. Os pais se tornam reféns de seus filhos, passam a fornecer-lhes à vontade guloseimas e repetem em pânico: “meu filho não come”. O não se conseguir impor limites e regras quanto ao alimentar pode repercutir no restante da vida desta criança. Perpetuando um comportamento desordenado e imaturo no adolescente e adulto.



As regras básicas da boa alimentação dizem:

Que os “carbohidratos” (amido + farinhas + açúcar) são a fonte energética de mais rápida utilização e devem entrar com 60 a 65 % da composição da dieta. Compreendendo o pão, biscoito, bolo, mingau, cereais em flocos ou granola na refeição matinal. O arroz, produtos a partir do trigo como macarrão, pizzas e outras massas, as batata e tubérculos, o milho e seus derivados.



A proteína de origem animal obtemos do peixe, frango, carne de boi ou porco ou do ovo. Mas devemos lembrar da proteína vegetal obtida pela combinação na mesma refeição de leguminosas (Feijões, soja, ervilhas, lentilhas, grão de bico, ) com cereais (arroz, trigo, milho, cevada, aveia, centeio, painço, trigo-sarraçeno). Falta um aminoácido essencial nas leguminosas e outro nos cereais, mas combinando os dois (exemplos: arroz com feijão, milho com feijão, arroz com soja) temos todos os aminoácidos essenciais.



Devemos comer pouca gordura e somente insaturada: óleos vegetais.



Frutas, legumes e verduras devam fazer parte de nossa dieta com grande variedade.



Mas muito mais que estes aspectos nutricionais é importante as regras compactuadas pela família sobre horários das refeições. Consenso de que todos os presentes sentem-se à mesa e durante a alimentação que se converse amigavelmente. Evitar televisão neste momento, lembrando do falecido jornalista Sérgio Porto que dizia ser a televisão uma “máquina de fazer doido”, no sentido de ser um instrumento que anula a conversa e a comunicação durante o tempo em que permanece ligada.



A criança testa continuamente a autoridade dos pais, mas precisa que limites lhe sejam impostos. Isto lhe faz perceber segurança no mundo, e que adultos velam por seu bem estar.



Claro que a criança tem seu apetite, tem o direito de gostar de alguns alimentos e de outros não. Mas é importante que com carinho os pais procurem enriquecer o seu cardápio com alimentos variados e saudáveis. E o que não aceita hoje vai ser oferecido dentro de alguns dias com nova aparência.



Alimentar corretamente, com horários e regras para as refeições, é mais do que importante pelo aspecto nutricional, é educativo e ajuda na formação de um ser adaptado ao mundo que o cerca.



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MINHA SUGESTÃO DO PRÓXIMO ARTIGO A LER:



"A Dieta da Vida"

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