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Poesias-->DOCE EXÍLIO -- 29/04/2004 - 13:59 (Silvio Romero Monteiro Alves) |
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Dentre as cinzas destes versos,
eu, sem querer ser diverso,
não mais serei distante.
Nas asas escuras de um poema
cantarei meu silencioso dilema:
choro por amar
ou padeço por não amar?
Se eu chegar, gostaria de ficar:
trago comigo a possibilidade de me encontrar
e o desejo de anistiar minha solidão.
Não gostaria de ter chegado tarde,
porque no cansado coração ainda arde
uma incontida vontade de se entregar.
Criança pura e arteira, fui também.;
segui ilusões como ninguém,
- em mim quase tudo fugiu -
mas nem tudo se perdeu.
Neste grande desatino
não serei senhor de meu destino,
- mansamente -
me deixarei exilar em teu corpo!
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