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Cronicas-->PESADELOS -- 18/02/2003 - 16:35 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje relembrei que, aí por volta de 1958, através de anúncio de jornal, aluguei um quarto em apartamento da rua Senador Vergueiro, no Flamengo (depois da Paissandu, no sentido de Botafogo).
Estava de férias no Rio, e, como havia conseguido transferência da Agência do BB - Campina Grande - PB, para o Departamento de Contabilidade - DECON, na Praça Pio X, 54 - terceiro andar (ao lado da Candelária),precisava voltar ao Nordeste, para desligar-me daquela dependência.
Então, comprei pasagem numa companhia aérea, para as 7:30 h de um sábado, e, temendo perder o horário,na sexta-feira anterior, fui a uma parada de táxi que havia na Praça José de Alencar e combinei com um motorista português(pelo sotaque estava na cara!), que pagaria a corrida pelo dobro do valor (devido ao pequeno trajeto para o Aeroporto), contanto que ele passasse no meu endereço, pelo menos, às 7 h do dia seguinte.Tudo certo, ainda falei:"Por favor, não falte!"
Fiquei sem dormir até cinco horas da manhã, quando ouvi cinco badaladas de um sino de um Colégio da rua Marquez de Abrantes. Então, dormi um pouco, e, quando acordei, já eram sete horas. Peguei a maleta e desci para a calçada do prédio. Chovia e os táxis passavam com passageiro... Até que, enfim, um parou e pedi que me levasse, às pressas, ao Santos Dumont. Lá chegando, fui, afobadamente, ao guichê da companhia, cheio de gente defronte. Pedi passagem, encostei no balcão e me dirigi a um funcionário, dizendo que o meu vóo era de 7:30 h. Aí, o cara disse: "Acontece que, devido ao mau tempo, o avião ainda não decolou". Exclamei: "Oba!" e ele continuou:
"Mas, vendemos sua passagem para outra pessoa!". Foi quando um senhor, que ia pegar o mesmo avião, entrou na conversa:"Vocês não podiam fazer isso! Tenho encontro marcado, às 10 h em Vitória, e, se perder meu negócio, vou acionar a empresa" O aeroviário mudou de tom e disse: "Eu só estava brincando com o rapaz!". Aí, como criança que recebesse um pirulito de volta, bradei de novo: "Oba!".
Tal relembrança , veio a propósito de um sonho que tive de ontem para hoje, em que fazia uma viagem de avião: cheguei numa cidade que não me era, de todo, estranha, mas, não conseguia identificar; e ouvi o aviso de que a duração daquela parada seria de quarenta minutos e quem quisesse poderia ir dar uma voltinha. Daí, olhei para o relógio, desci da aeronave, saí do aeroporto e atravessei a rua, entrando numa casa comercial, onde conversei com o dono (ou gerente) dizendo que estava de passagem por aquela bela cidade. Faltando dez minutos para a decolagem do avião, me despedi dele e ouvi de um companheiro de viagem que ali apareceu que havia sido cancelado meu reembarque. Mas, como, se ainda faltam mais de cinco minutos?! Um irmão do dono (ou gerente), que estava prestando atenção ao diálogo, se ofereceu a acompanhar-me ao guichê da companhia.Vi outros pasageiros em fila e alguns se solidarizando comigo. No balcão, vi o Comandante, o Co-piloto e comissárias de bordo: falei, afobado, que aquilo era um absurdo! Como é que iam me deixar, sem motivo nenhum? Digamos que o avião precisasse diminuir o peso de sessenta a setenta quilos, para poder decolar. Então, deveriam ser avisados os pasageiros e feito um sorteio - de comum acordo -, para se saber quem ficaria. E, por que não ficar um membro da tripulação?
O Comandante ouviu meu desabafo e acordei ainda no discurso, na esperança de que o tivesse convencido. Inclusive, porque o companheiro, da loja, deu-me apoio moral com gestos e ora dizendo "É claro!". Desejei voltar a dormir e que o sonho continuasse - para continuar a viagem -, mas, acordei mesmo, de vez, quando protestava!
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