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Poesias-->A Surra de Laura -- 28/04/2004 - 18:50 (Sérgio Taboada) |
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Desde cedo a cena me chamou a atenção
No intervalo de toda a programação
O aviso de um grande espetáculo
A Laura apanhando no chão
Maria Clara em minha televisão
Encarnava a minha raiva, não a dela
Contra esta vilã amaldiçoada
Que merecia uma terrível punição
À noite meus olhos atentos
Espectadores do ódio e da vingança
Torciam pra ver um grande sofrimento
Um flagelo sem tamanho
A novela me deu o que eu queria
Bufete, bufete e muito sangue na cara da bandida
Quase socava o ar na minha sala
Vendo Maria Clara enfurecida
Meus dentes se apertavam contra os outros
Meu sangue fervia de prazer
Não percebia que me igualava
Aos bandidos que matam por ai
Que belo exemplo me dava a televisão
Fazer justiça com as próprias mãos
A mesma televisão, que com grande repercussão
Em seus telejornais denuncia a violência e pede paz
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