Canta este poeta, em seus rimados versos,
O mais puro amor, novo, jamais antes vivido,
Que o coração guarda, a quase transbordar,
Como se, prestes a explodir, quisera dar
Algum sinal... e nesse canto comovido,
Retrata todos os momentos mais diversos
Que vive...
Esse amor que me leva, como nenhum tive,
Ao mais completo estágio de uma felicidade
Tamanha, a dar-me a mais sublime emoção,
Incendiando meu peito, por obra da paixão
Mais forte, plena, ardente, que me invade,
Da qual todo aquele sentimento que derive
É puro...
E sei que, haja o que houver, estou seguro
De ter o nosso amor essa reciprocidade
Que o faz mais belo, duradouro e forte,
A superar, nobre, os males de toda sorte,
Sobrepondo-se à solidão ou à saudade,
Derrotando o sofrimento, por mais duro
Que seja...
Então, musa, canta, este que te deseja,
Uma canção quase perfeita, inspirada
Na doce forma de amar que só tu tens,
Nessa maravilhosa maneira como vens
Entregar-te aos meus braços, apaixonada,
Vivendo o prazer que cada um de nós almeja,
De amar.
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