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Cronicas-->A posse -- 05/08/2000 - 19:01 (Renato Rossi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ontem fui à posse de meu amigo Francisco como presidente do seu clube Rotariano. Como é costume, Christine tomou posse como presidenta da Casa da Amizade, espécie de clube paralelo onde atuam as mulheres dos associados.

Na realidade tratou-se de uma reunião festiva cujo objetivo era dar posse à nova diretoria. Com isto havia muitos convidados e as famílias dos sócios. Como em todas as reuniões, seguem um roteiro básico que comporta pequenos deslizes e não chega a constituir um ritual.

Entre um fato e outro, palmas. Entre um nome e outro, palmas. Palmas. Eles, de fato, gostam muito de aplausos e também de discursos, mas mais de palmas. Os discursos são breves, mas sempre entremeados de palmas. Há dois tipos, as palmas normais e as em pé, estas mais demoradas e reservadas para fatos mais relevantes. Na realidade, pelos comentários eles também acham que batem palmas demais e falam nisto. E cada um que fala nisto recebe uma salva de palmas. Às vezes pedem para deixar as palmas para o final, mas isto também deve ser aplaudido (em pé).

Palmas.

Entre os vários discursos e homenagens, destaco o da antecessora de Christine em suas despedidas. Dando conta das realizações de sua equipe, disse que talvez para ela o melhor deste período foi a descoberta de que ela tinha tempo. Mulher sujeita à dupla jornada clássica de quem trabalha também fora de casa, achava que já tinha encargos suficientes. Pelo relato que fez, entendo que tinha mesmo. Mas, como sempre acontece com as pessoas ocupadas, encontrou tempo para ajudar outras pessoas. Adicionalmente, ela não deixou de trazer as verdadeiras heroínas, as responsáveis pelo dia a dia nas creches e instituições apoiadas. O pessoal do piano (que carrega), vamos dizer assim. Por mim, discretamente, roubou a festa.

Palmas.

Esta questão do tempo é mesmo curiosa, se não pode ser armazenado, pode ser esticado segundo a nossa necessidade. Mas, como quando se para de fumar, tem que querer de verdade, não bastam os "como seria bom se..". É o que acontece com a ilustre ex-presidenta. Não tinha, mas queria ter, acabou tendo. Mais ou menos como aquela história do menino que ia, não ia, e "acabou fondo". Agora que descobriu, duvido que não o continue usando muito bem.

No mais, planos, homenagens e palmas, muitas palmas. Após as formalidades uma janta, era dia de festa, mas eu perdi as palmas para a cozinheira. Tinha também um sino, mas isto eu não entendi direito, outra hora eu pergunto e explico. Pela sinceridade das intenções e a energia que colocam em tudo que fazem, estou certo que serão gestões produtivas.

Palmas (em pé).


Escrito em 24.06.1999
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