Há ricos de dinheiro
Mas tão ricos de usura
Que se fazem mais pobres
Aos que vivem na amargura.
Esses não têm ouvintes
São os eternos pedintes
Dos pães da vida futura.
Há ricos de conhecimentos
Os orgulhosos da ciência,
Que se fazem mais pobres
Nas trevas da inteligência,
Vivendo insulados
Com os saberes guardados.
Os ricos da demência!
Há ricos de tempo
Mas da preguiça também
Que se fazem mais pobres
Quando as tarefas vêm.
Pobres quanto os da amarguras
Que preferem viver as escuras
Pra não ter tempo pra ninguém.
Há ricos de possibilidades
E tão ricos de egoísmo
Que se fazem mais pobres
Acompanhado do cinismo.
Vivem as vidas ilusórias
Nas lutas expiatórias
Pra chegar ao ostracismo.
Há ricos de afetos
Mas de ciúmes doentio
Que se fazem mais pobres
Que os pobres vadios,
Que não usam o coração
Para os relegados à solidão
Que vivem nas noites de frio.
Somos ricos de talentos
E viemos com a missão
De fazer mais felizes
Aos que estão no mesmo chão.
Cada momento chegará
Mais rico então vai ficar
Pra depositar em seu coração.
Chegará o momento
Em que vai surpreender
Sendo o mais rico da terra
Que fizeste por merecer.
A eterna felicidade
Depende da capacidade
Do bem que está em você.
Daquilo que você fez
E que é um talento só seu.
Você pensou mais nos outros
Não usou o termo meu,
Sendo parte da humanidade
Conquistou a felicidade
Que verte do amor de Deus.
Baseado na mensagem de Emmanuel
Riqueza e felicidade