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Cronicas-->Minha Aldeia II - 6 O Grilo -- 17/02/2003 - 15:02 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Espantalho e o Grilo



Naquele tempo houve necessidade do apagão. Essa história é antiga e talvez não acabe nunca. Vez por outra as autoridades recomeçam a velha ladainha de que é preciso economizar energia elétrica. Determinam as horas do dia em que não haverá fornecimento de energia para as residências, e pronto. É o apagão. Ninguém entende o motivo já que da última vez estas mesmas autoridades prometeram investir no aumento da capacidade de fornecimento da bendita energia. Promessas.

O Luisinho Babau, que era vizinho do Jorge Coruja e muito amigo do Ainha, encontrou um motivo: todas as noites quando se apagavam as luzes da Aldeia, ele saía pelas ruas vestido de espantalho, dando sustos nas pessoas que passavam. As que não levavam sustos, botavam ele para correr. Vez por outra, durante o apagão, a gente via um espantalho correndo pela rua.

Na época dele, morava um menino na Rua Marcílio Dias, filho de um radialista famoso que era alucinado por grilos. Ele passava o tempo todo nos matos dos terrenos baldios caçando grilos e gafanhotos. Todos na turma só o conheciam como Grilo mas seu nome era Fernando de tal como o nome do seu pai. Eu nem sei que fim ele levou, mas como estava parecido com um grilo de verdade, eu tenho o maior cuidado quando ouço um grilo com receio de pisá-lo.

Muitos garotos tinha a mania, durante o apagão, de pegar os vagalumes e riscá-lo em suas camisas, pois ficavam fascinados e cruéis com os riscados fosforescente que conseguiam, apesar de que isso ocasionava a morte dos bichinhos.
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