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Poesias-->Refém do Amor -- 22/04/2004 - 18:56 (Jair Fonseca Martins) |
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Refém do Amor
Presa nas armadilhas
De teus carinhos
Dependo do teu ninho.
Teus abraços me enclausuram
Os teus beijos me açoitam.
Tuas mãos me algemam,
O imã do teu corpo me acende
Sou refém desse amor
Que não se entende.
Por todos os lados cercada,
Não há brechas para fugir.
Nesse esconderijo,
farto-me do mel
Que teu olhar me alimenta
Na transparência do meu véu.
Ao toque de teus dedos,
Inflama-me o prazer.
Rendo-me aos teus caprichos,
Castigos que faz ainda mais
O amor crescer.
Não há mais espaços entre nós...
Todo o habitar de minha vida foi tomado.
Acorrentada por essa loucura,
Não necessito da liberdade
Anulo todo o resgate,
E grito felicidade.
Jair Martins 21/04/04 - 16:03
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