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Poesias-->VERSOS INVERSOS -- 22/04/2004 - 14:47 (Benedito Generoso da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


VERSOS INVERSOS



Nas asas de um passarinho

Os meus versos voarão

Ao vento em redemoinho

Sob os céus na amplidão.



Eu canto para o povão

Apesar de Zé-povinho

Com garras de gavião

Numa voz de canarinho.



Após partilhar o vinho

Reparti também o pão

Entre o amor e o carinho

Dividi meu coração.



Arrastando o pé no chão

Eu dancei com meu benzinho

Na cabana de Pai João

Ao som de um cavaquinho.



Do amor falso e mesquinho

Por ter sofrido traição

Numa viola de pinho

Dedilhei triste canção.



Pra encontrar a ingratidão

Percorri longo caminho

Em busca de ilusão

Eu me feri no espinho.



No quarto de meu vizinho

Eu preparei um colchão

Porque quis dormir sozinho

O sono da solidão.



À caça de um tubarão

Eu sonhei com um golfinho

Nadando na contramão

Sobre um cavalo-marinho.



Abraçados em um ninho

Achei a onça e o leão

Sobre um lençol de linho

No deleite da paixão.



O testamento de Adão

Jaz nas mãos de um anjinho

Para toda a geração

Escrito em pergaminho.



Mesmo sem ser adivinho

Faço aqui a previsão

Morre a luz devagarinho

Ao chegar a escuridão.



Na maior humilhação

Amarrado ao pelourinho

Vi Jesus da Salvação

Semelhante a um cordeirinho.



Semelhante a um cordeirinho

Vi Jesus da Salvação

Amarrado ao pelourinho

Na maior humilhação.



Ao chegar a escuridão

Morre a luz devagarinho

Faço aqui a previsão

Mesmo sem ser adivinho.



Escrito em pergaminho

Para toda a geração

Jaz nas mãos de um anjinho

O testamento de Adão.



No deleite da paixão

Sobre um lençol de linho

Achei a onça e o leão

Abraçados em um ninho.



Sobre um cavalo-marinho

Nadando na contramão

Eu sonhei com um golfinho

À caça de um tubarão.



O sono da solidão

Porque quis dormir sozinho

Eu preparei um colchão

No quarto de meu vizinho.



Eu me feri no espinho

Em busca de ilusão

Percorri longo caminho

Pra encontrar a ingratidão.



Dedilhei triste canção

Numa viola de pinho

Por ter sofrido traição

Do amor falso e mesquinho.



Ao som de um cavaquinho

Na cabana de Pai João

Eu dancei com meu benzinho

Arrastando o pé no chão.



Dividi meu coração

Entre o amor e o carinho

Reparti também o pão

Após partilhar o vinho.



Numa voz de canarinho

Com garras de gavião

Apesar de Zé-povinho

Eu canto para o povão.



Sob os céus na amplidão

Ao vento em redemoinho

Os meus versos voarão

Nas asas de um passarinho.



BENEDITO GENEROSO DA COSTA



Email: benedito.costa@previdencia.gov.br


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