A noite se aproxima do horizonte terno,
revejo o tempo fugaz da existência,
e com máximo cuidado abria meu caderno,
deixando lá uma reminiscência.
As minhas recordações eu me prosterno,
ao Criador da vida, já me vai a essência,
gravo nos pequenos traços desse inverno,
as lembranças da minha adolescência.
Na memória nostálgica, que ora invade
um declínio suave, agora se divisa
e entra na alma em forma de saudade.
É que a Musa Prateada, - a Divindade
já não percebe a luz que a diviniza,
quando entoa belos cânticos à felicidade.
|