DE VOLTA AO LAR
Maria Hilda de J. Alão.
A árvore não se mexia
Atrás do extenso gradil
E sua sombra se estendia
Como cinzenta rendilha,
Cobrindo a terra fria,
Onde, como folhas caídas,
Dormiremos um dia
O último sono de nossas vidas.;
Para acordarmos felizes
Vendo, da lua, a claridade,
Em raios de todos os matizes
Que são a força da caridade,
Daquele que recebe com emoção
Os filhos que voltam ao lar,
Depois de cumprida a missão
De ao próximo muito amar,
Com abnegado e puro amor
De cristiana humildade
De estender a mão, aliviar a dor,
Com gestos sinceros de lealdade.
14/04/04.
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