Às vezes fico a perguntar o porquê, dos fatos acontecerem, igual a uma criancinha de cinco anos de idade.
Procuro as respostas a cada suor de um trabalhador num fim de expediente, a cada prece de uma mãe desesperada vendo seu filho definhar de fome ou a cada reportagem que vejo sobre o aumento do desemprego, inflação, violência...
Por que o salário mínimo não dá para nada? Por que uma pessoa que passa a vida estudando e/ou trabalhando no final não adquire nada? Enquanto outros ganham quatrocentos, quinhentos mil reais para jogar uma bola numa rede? O que os fazem tão preciosos?
Por que os Deputados, vereadores, e tantos outros eleitos por nós legislam em causa própria?
Por que os pobres quando são presos são punidos e os ricos quando presos não respondem pelo seu delito?
Por que os que não fazem quase nada enriquecem e os que fazem quase tudo não têm nada?
Por que lutamos para viver e quando vencemos começamos a perder a vida?
Por que existe tanta fome no mundo e tanta gente despediçando comida?
Por que não lutamos contra a violência, a fome e a doença, no modo geral?
Por que os ricos têm assistência médica pagando quase nada e o pobre tem o SUS, podendo "pagar" muito caro?
Porque os ricos comem pouco e possui poucos filhos, e os pobres comem demais e se "atolam" nos filhos?
Estes mistérios da vida precisam ser desvendados, depois disso, seremos seremos mais altruístas e mais felizes com nós mesmos e a nossa consciência.
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Artigo participante do concurso da Litteris Editora
