Usina de Letras
Usina de Letras
139 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62225 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22536)

Discursos (3238)

Ensaios - (10364)

Erótico (13569)

Frases (50620)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140803)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Menor abandonado - Maria Diva -- 29/12/2005 - 02:48 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Trecho do Cordel "O Menor Abandonado"
Autora: Maria da Piedade Corrêa (Maria Diva)

Hó Jesus Pai poderoso
Sempre estais ao meu lado
Dai-me rima e proteção
Pra eu escrever com cuidado
A história de uma vítima
O Menor Abandonado.

Eu me sinto tão sozinha
Nessa vida abandonada
Não tenho pai e mãe
Porque sou tão castiga?
Hoje vivo solitária
Nesse mundo amargurada.

Sinto por dentro um vazio
Só tristeza e solidão
Se chamo, ninguém responde!
Só enxergo escuridão
Sinto silêncio profundo
Dentro do meu coração.

Se vivo, não sei se vivo
Nunca amei nem fui amada
Se chamo, ninguém responde
Às vezes fico calada
O silêncio me apavora
Fico desorientada.

Que tristeza e amargura
Como é triste o meu sofrer
Eu não sinto alegria
Também não sinto prazer
Desabafo minha mágoa
Canto pra desaparecer.

Minha amiga é a natureza
É quem me dá inspiração
Dentro do meu pensamento
Minha vida é ilusão
Às vezes sinto saudade
E muita recordação.

Deitada sobre a calçada
Sem blusa e cobertor
Tremo desorientada
Nesse mundo de terror
Em silêncio meditava
Preciso de muito amor!


A brisa fria da noite
Sobre meu corpo a gelar
A passarada cantava
A árvore a balançar
O dia já despertando
O sol começa a raiar.

Eu tive sorte ruim
Ninguém nunca me ajudou
Por mais que eu me esforçasse
Nunca alguém me olhou
Sou igual a ferro velho
Que todo o povo injeitou.

(...)

Na vida de pesadelo
Não sei mesmo quem sou
Nem sei onde nasci
E também quem me criou
Passando de mão-em-mão
Meu destino assim trilhou.

(...)

Vou seguindo sem destino
Na vida sem paradeiro
Minha veste estragada
É grande meu desespero
Sento e descanso um pouco
Debaixo do cajueiro.

Para adquirir o Cordel acima entre em contato com a autora Maria da Piedade Corrêa (Maria Diva)
Fone: (83) 3322-6130

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui