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Cartas-->MINHA HOMENAGEM A UM COLEGA USINEIRO -- 24/02/2003 - 09:45 (OLYMPIA SALETE RODRIGUES - 2 (visite a página ROSAPIA)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MINHA HOMENAGEM A UM COLEGA USINEIRO

Falo de Dr. Roberto Passos do Amaral Pereira. É do homem que quero falar, do homem que é médico, é poeta, é pai, é velho e menino, ama e é amado. Meu amigo Roberto é tudo isso com simplicidade. Escreve sobre seu cotidiano, a família, os passeios, o trabalho. Sim, o trabalho como pediatra lhe toma a maior parte do tempo. O importante disso é que ele é realmente alguém que segue com seriedade sua vocação. Ama as crianças que atende, esquece tudo na lida diária de minorar-lhes os sofrimentos, deixa-se envolver com emoção e equilíbrio, de forma a lhes dar conforto além de tratamento. Entende cada pai, cada mãe em aflição pelo filho doente. Fala com eles, conforta-os, devolve-lhes a esperança. E, principalmente, dá-lhes atenção, ouve com interesse suas angústias, suas dificuldades e suas histórias de vida.

A página de Roberto na Usina, para mim é remédio. Se sinto uma angústia definida ou não, se o desânimo me pega, vou até lá, leio matérias novas, releio matérias antigas. Sempre encontro seu coração ali, o amor universal que ele sabe viver. E consigo tentar manter - ou recuperar - o sentido do humano, que muitas vezes sinto me escorrer pelos vãos dos dedos, em suas falas simples e tão verdadeiras! Vou em busca da poesia, essa poesia da vida: o médico-gente à beira do leito do pequeno que sofre, o pai que chega e abraça o filho, o amante que curte a mulher amada, o anônimo que sai pedalando a bicicleta, o filho que fala ao pai que partiu, o profissional responsável que dá dicas de saúde a quem o queira ler, enfim, o sujeito comum e tão especial que lembra de avisar que "chateação faz mal à saúde" quando fica chateado como eu fico. Adoro ler os versos de amor que dedica à esposa, sempre falando dos momentos pequeninos que fazem a grandeza da vida, sempre entregando seu nobre sentimento.

Aos meus leitores, recomendo: quando desanimados, tristes, cansados da mesmice da vida, com sede e fome da poesia mais pura e verdadeira, leiam Roberto, o médico que é o próprio remédio. E como eu, sairão dali sempre confortados pelo encantamento que sua simplicidade nos transmite.

Roberto, não pedi licença para falar de você, sempre tão modesto. Mas meu coração pede que lhe preste esta singela homenagem, agradecendo pelos bons momentos que me proporciona e pela página bonita que nos entrega e que, para mim, é o melhor remédio natural sem contra-indicação...


Receba meu beijo eternamente grato.

Sal

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