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Poesias-->Condenado -- 06/04/2004 - 23:06 (Melina dos Anjos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
I

( Quando em Campo Grande- MS.; ano de 1999 )



Acusado

Por te querer tanto assim

Fui condenado

A morrer de amores por ti.



A procurava

Somente para vê-la

E de longe adorá-la

Sofrendo por não tê-la.



Chorei

Mas o pranto

Não a convenceu

Fazer o quê para merecê-la?



Quero deitar-me

E dormir sem medo

Quero sonhar profundo

E esquecê-la.







II

( Quando em Belo Horizonte- MG.; ano de 2000 )



E sentado na cadeira dos réus

Encontra-se o acusado perante o juiz

O seu único crime

Ter desejado alguém tanto assim.



O promotor, sua própria vida

Encarregado da justiça, declara-lhe culpado

A sentença do acusado

Morrer por quem nem pensa no infeliz.



O advogado, o poeta

Faz de tudo para que o réu seja inocentado

Se o acusado não é correspondido

Da pena deve ser liberado.



As testemunhas, seus pensamentos

A favor do acusado declaram

Que foi a vítima, a mulher desejada

Que o seduziu por sua beleza e encanto.



E quem assiste, o mundo inteiro

Com as afirmações fica assustado

Que mulher terrível é essa

Que se faz de vítima e é culpada?



Mas o jure, o destino, mesmo com pena

Não pode absolver o acusado

Na consciência de um sentimento fica apenas o peso

Não será um alto preço amar e não ser amado?







III

( Em Anápolis, 2002 )



Se é difícil amar?

Amar não pode ser difícil!

Difícil é não querer

E mesmo assim amar.



E por isso ser acusado?!

Possuir como pena o sofrimento?!



Oh, juiz!

Oh, vida!

Há como não se condenar?

Decidir amar ou não amar?



Oh, destino!

Não me condene a amar

Sem ser amada.



Oh, vida!

Não condene que me amem

Se eu não amar.



Oh, céus!

Tu bem sabes o que eu quero...

Se eu pudesse qualquer pedido

Todos os sentimentos fariam

Todas as pessoas do mundo felizes.



Vida,

Não abandone quem aos poucos morre de amores,

Pois quem morre de amores

Me mata aos poucos de pena.



Condene pois quem não ama de forma alguma!

VITÓRIA AO AMOR!



Que dure e não morra!

Que seja como as estrelas

Percorrendo o universo

Por bilhares de anos

Depois que se extinguem.























































































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