Usina de Letras
Usina de Letras
156 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62190 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50593)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Ó Rima... -- 28/11/2005 - 01:35 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ó RIMA...

Ó rima, acho que prima,
és do poema a cigarra
que alegra e dá garra
à formiga que se anima
verso abaixo, verso acima
a trabalhar o versejo,
tal e qual o realejo
que empolga o cantador
nas lindas trovas de amor
à mulher de seu almejo.

Ó rima, além do arpejo
que faz vibrar a palavra,
tu és na jeira e na lavra
o adubo do motejo
pra semear o desejo
donde brotará a trova
que à luz dará em prova
se o fruto é bom ou não
ao rimar com coração
a primeira boa nova.

Ó rima, defunta à cova,
os versos em liberdade
já sequer sentem saudade
do labor que se comprova
mas que hoje se reprova
entre o fátuo snobismo
que usa o versilibrismo
pra mofar e humilhar
quem bem gosta de rimar
a vida sem egoísmo.

Ó rima, comigo cismo
e sempre hei-de cismar
que a arte de versejar
sem ti teria o abismo
aberto entre o cinismo
do mundo a enlouquecer...
Herdei-te por bem querer
nos juvenis tempos meus
do exímio João de Deus
e contigo hei-de morrer.

António Torre da Guia
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui