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Poesias-->Daiane -- 31/03/2004 - 12:17 (Sérgio Taboada) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Toda vez que te vejo

Na televisão, é claro

Lembro não sei por que

Do negrinho do pastoreio



Você a negrinha retinta

Com olhos de boneca de pano

Sorriso de criança

Brilhando por este mundo



Um mundo branco

Que açoitou nossos ancestrais

Se curva aos teus passos

Negros, vitoriosos, belos



Que graça quando você fala!

Teu rosto se ilumina

A negrinha sapeca feliz

Que sonha, sonha e sonha



Sob tua pele

Quantos navios negreiros

Quantas noites na senzala

Quantos açoites na madrugada



Eu, um mestiço brasileiro

Até choro quando te vejo

Vitoriosa, dizendo ao mundo do pódio

Somos um povo branco, mestiço, negro e lindo

Que vale ouro

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