Surgirá uma mulher nua
sob a diáfana luz da lua,
cabelos de prata esvoaçantes
soltos aos ventos incessantes.
Despojada de todo o mal que há,
de tal forma que a fará
representante fidedigna
do mais nobre paradigma.
Despida de preconceitos tais
que instintos meio animais
manifestem a vida vibrante,
ante seus olhos de diamante.
Sem máscaras aparece
e sua face limpa enaltece
a sublime e digna coragem
sem nenhuma maquiagem.
Transbordante de alegria,
nesse explêndido dia,
resplandecerá sem vestes
em contraste com o agreste.
Brasília, Dezembro de 2001 |