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Poesias-->Veneno 2. -- 26/03/2004 - 15:21 (raulzito da costa) |
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Amor! Sentimento que mata aos poucos.
Mata de prazer de dor.
Insere loucuras horas inertes,
Hora tão rápido, que parece um trem voando pelas águas.
As vezes amar nos faz mal.
Nos faz sentirmos mal.
Vai nos destruindo,
Nos cega,
Vemos só a alegria se esvaindo.
Tudo se esvai.
Amor calado cego.
Meigo assim pálido apagado.
Nos tornando diferente.
E sentimos que algo chega e nos invade.
Devasta a cidade contamina de solidão.
Derrepente tudo começa a dar errado.
O mundo amanhece virado,
Meu coração acorda despedaçado,
Roubam asa asas dos meu cavalos alados,
Não tenho mais como voar.
E assim me encontro no já citado trem.
Trem sem freio que eu não sei quando vai parar.
Talvez tenha lhe perdido,
Talvez eu ainda vá lhe perder.
Só sei que os ventos guiam meus pensamentos.
Para os seus olhos.
Sem fundamento descubro que eu não sou o mesmo sem você.
Raulzito fevereiro de 2003
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