Alma pura, infantil , ingênua,
Quisera todos pudessem...
Ter a alma pura, leve,
Daquelas que quando se encontra,
Nunca se esquece...
Procuro por uma alma assim,
Procuro dentro de mim...
Primeiro quero encontrar minha pureza,
Perdida em algum canto,
Mas neste mundo,
Submundo,
Violento e de cortes profundos,
O que encontro dentro de mim,
Procurando itensamente,
São apenas restos de uma pureza,
Que um dia,
Esteve presente.
Mas quero trazer de volta ao consciente,
Este resto de pureza existente,
Por isso vasculho lá dentro,
Vasculho ansiosamente,
Tentando achar esta alma pura,
Ou quase pura,
Que ficou intacta,
De quando era somente,
Mais que somente,
Uma criança pura, leve e ingênua.
Por fim percebo um fio,
Um fio quase transparente,
Mas presente,
Que conduz a alma,
Para o meu consciente,
Ela chega e me domina,
Me transborda de alegria,
Faz do mundo tantas vezes pra mim escuro,
Virar um mundo decente.
Agora vou conhecê- la,
A tão sonhada alma pura, leve e ingênua,
Pois encontrei dentro de mim,
Encontrei, sim,
Este presente.
Percebo que com ela,
A vida fica mais leve, pura e ingênua,
Pois somos nós que fazemos,
Fazemos de nossa vida,
Um prazer crescente.
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