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Cordel-->MEU PROTESTO AO MANIFESTO -- 22/10/2005 - 15:32 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

MEU PROTESTO AO MANIFESTO
(Por Domingos Oliveira Medeiros)

Não sei de onde surgiu
Esse tal da Manifesto
Que apesar de necessário
Deixa margem ao protesto
Tem cheiro de vaidade
Pois esconde a verdade
É um ato desonesto

Um crime foi praticado
Com dolo e covardia
Pedras foram atiradas
Em nome da poesia
Se fez ausente a lisura
Contra a literatura
Não é denúncia vazia

Todo o texto ali contido
Guarda estreita sintonia
Com idéias concebidas
No pensar do dia-a-dia
Tudo indica, copiadas
Nem sequer foram citadas
De quem é a autoria

Citar a fonte da água
O mínimo que deveria
E não disfarçar as idéias
Transferindo a autoria
De Pombal ao Juazeiro
Como se fosse o primeiro
Ao direito à primazia

Nada contra o Juazeiro
Onde a fartura é a rima
Nasce com facilidade
Em cada praça ou esquina
Não posso é ser conivente
Com a verdade ausente
Essa rima não combina

Basta consultar o livro
“Com Humor e Com Afeto”
No Apêndice da obra
Vê-se logo o correto
Tudo ali antecipado
Ao manifesto citado
No meu pensar, incorreto

Nem o cuidado tiveram
A cópia foi desastrosa
Reprodução de palavras
Usadas na minha prosa
Do item sete ao final
A cópia foi quase igual
É questão delituosa

Junto ao Judiciário
Cabe reparo, a medida
E até indenização
Pela prática indevida
Desrespeito ao cidadão
E toda a legislação
No caso, agora, envolvida

Coincidência ou não
De todos os companheiros
Que assinaram o manifesto
Só o Irani Medeiros
Reconheci na listagem
E a ele levo a mensagem
Meus recursos derradeiros

Que seja feita justiça
Restabeleça a verdade
Para dar o bom exemplo
Em prol da moralidade
Basta simples citação
No Manifesto em questão
Não por mera vaidade

Ele recebeu o livro
Sabe do acontecido
E tem credibilidade
Não póde ser iludido
Pra constatar o que digo
É meu parente e amigo
Para o reparo devido

No corpo do Manifesto
A ressalva de direito
Que parte do que foi dito
Pertence a outro sujeito
Que como qualquer menestrel
Luta a favor do Cordel
Que vê-lo em bom conceito

Nos termos desse apelo
Encerro, de pronto, a questão
Confiando no bom senso
E na lógica da razão
Espero boa acolhida
Nessa primeira investida
Pra mim a melhor solução

Não penso em Judiciário
É cedo pra tal decisão
Nem vou sugerir ao Congresso
Que se instale a Comissão
Quebrando todo o sigilo
De quem por mal fez aquilo
Sem dó e sem compaixão

Vamos fazer tudo juntos
Nada de hegemonia
Dessa ou daquela cidade
Viva nossa poesia
A cultura é brasileira
E a nação, por inteira,
Não aceita covardia

Aguardo com ansiedade
O seu pronunciamento
Retorno ao meu pedido
Conforme requerimento
É questão de sobrevivência
De respeito e de decência
Aos valores em comento


Em 22 de outubro de 2005








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