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Poesias-->A Hora -- 15/03/2004 - 16:45 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O povo anda sem rumo,

O povo anda esgotado...pagando, talvez, por seus pecados, mas quem atiraria a primeira pedra?... Eu, você! Não, não...

Não cabe a nós, esse legado.

Aos homens sérios do Estado caberia um ato de consciência, de bom grado, pois que já chega da liberdade ser aos livres, tantas e tantas vezes, injustamente negociada.



Os homens ricos, que fazem o governo se deixaram corromper, roubam dos miseráveis até o que eles não podem ter.

Vivem de ver a miséria como um achado para se manter no poder.

Já chega meu Deus de tantas e tantas vezes a justiça perder o sono, na inquietude das noites e da dor da fome dessas crianças, pois elas nasceram pelo direito de ser!



Aonde vás com essas armas, incrédulo?

Não deixemos presa a incoerência sórdidas, dos tolos, o sonho de um dia poder ver ao sol,o reconhecimento da grandeza, dessa pátria.



Meu povo, eu tenho dó, como acredito no amor, mas a minha tristeza revela, que o luto nessa terra é o futuro véu na face das nossas mães.

Que a dor, a todo dia é o hino de boca em boca, nesse esplendido céu risonho, que impávido os governantes almoçam e jantam às nossas fomes.



Assim eles querem, eles fazem...

Assim, caminhamos sem teto... sendo objeto,

Assim, caminhamos sem glórias, sem memórias, sem saber o que fazer ou para onde ir.

Assim se passam os anos, fechamos os olhos, continuamos, continuamos... a revolver os barões do café, os coronéis e a tortura dos quartéis. Principalmente,quando cruzamos os braços, abandonamos a terra, deitamos as nossas lágrimas, deixamos de lado os nossos direitos, e tantas e tantas vezes, humildes, quando não vivemos de nossas misérias, apenas oramos, para pararem de nos oprimir.



O que é isso meu povo?...A casa é nossa!

O Estado nos pertence e a riqueza desse país tem que ser distribuída.

Não podemos mais morrer de fome, com um quintal farto,

Não podemos mais, ficar calado, aceitando sofrer, desdenhando a realidade nos atos.

Já chega de sonhar a liberdade, como um beijo infantil de um conto de fadas, afinal são nossos filhos, de Sul a Norte, que herdarão esse futuro.



Essa casa tem uma família...não pode mais caminhar sem dono!

Não podemos mais, vender a nossa bandeira, para morar em barracos, para ficarmos sem empregos, para andarmos mal educados, enquanto nos salões dos senhores das terras, feitos açougueiros, os capitalistas e os moralistas, lambuzam-se e bebem o nosso sangue, dividem nossa riqueza, riem-se de nosso suor, de nossos nomes... sempre nos conduzindo a Deus, para que este tenha pena da nossa sorte.



Meu Deus! Meu Deus, então não vês tamanha desigualdade dia-a-dia?

Na minha ignorância, o que há de tão impuro?

Desse jeito, poupe-nos de viver ou nos diga, que aqui é o inferno, e a felicidade da vida, só se tem quando se morrer.



Estamos cercados, e do outro lado da cerca, a face criminosa compartilha o poder.; os ladrões, os traficantes, e tantos outros transeuntes com destino ao mau ser, são ativistas do terror.; roubam as almas cidadãs, comprando dos abutres, a nossa justiça e a liberdade de viver.

A esperança há muito, que a ferros e a fogo, imposta a uma postura nociva, dorme! Só que agora agoniza, em medo de nunca poder ver essa terra...soberana, liderar à América.



É chegada a hora de escolher...morrer ou viver.

Devolver a história, a glória, sem ter muito, o que dizer. E se tudo ainda não estiver perdido, essa nação, de fato, só iremos ter, se o sangue, a consciência e o coração desse povo no corpo voltar a bater.

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