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Artigos-->Seleção e Eleição -- 11/06/2002 - 22:29 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SELEÇÃO E ELEIÇÃO

(por Domingos Oliveira Medeiros)





Eleição e Copa do Mundo. Eventos que costumavam guardar entre si algumas correlações. Algumas semelhanças. Costumavam e ainda costumam. É certo que, desta vez, as igualdades são também em relação às diferenças havidas. Explico. Antigamente, a igualdade e a correlação se davam em relação às expectativas dos eleitores e torcedores. Pelo grande envolvimento e pelo interesse e euforia de eleitores e torcedores. Desta vez, Eleição e Copa do Mundo acontecem com novidades. Novidades que os tornam diferentes, mas que preservam sua semelhanças.



Desta feita, os dois eventos trazem a marca do desinteresse. Do descrédito. Da falta de motivação. Talvez pelos fracassos dos últimos tempos. Talvez pelos erros cometidos. Provavelmente pela falta de brilho. Pela ausência de bons jogadores. Pela repetição de jogadas e, principalmente, pela falta de belos gols e de ótimos resultados. Estamos como que paralisados entre torcer ou não torcer. Torcer com os pés e a boca, pulando e gritando, na hora do gol, ou torcer o nariz, e acompanhar o resultado pelos jornais. Sabendo, por outras fontes, que o Brasil venceu. De goleada, inclusive. Mas não convenceu.



O que estaria acontecendo, por exemplo, com a nossa Seleção? Com os nossos jogadores? Cada brasileiro, por certo, tem opinião abalizada a respeito. Eu também. Sou de opinião que tudo começou a partir da convocação dos jogadores. Primeiro, a história que mais parece a síndrome da letra R. Que, aliás, teria começado com o interesse, manifestado pelo Romário, em ser convocado. Não deu em nada. E o técnico Felipão, provavelmente para não deixar a população com a impressão de que ele teria qualquer antipatia pela letra R, resolveu montar a seleção confiando na categoria da letra R. Roque Júnior, Roberto Carlos, Ronaldinho I, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Rogério. Depois, com a saída do Emerson, Felipão não teve dúvidas: convocou mais um R: o Ricardinho.



E a seleção, desse modo, ficou em desarmonia. Enquanto uns eram tratados com carinho, por Ronaldinho, Ronaldinho Gaúcho, Ricardinho e Juninho Paulista, os demais tinham tratamento normal, sendo que apenas o técnico Felipão e o jogador Luisão, eram tratados pelo aumentativo. Não podia dar outra. O time ficou confuso.



Para acertar o time, uma solução seria tratar todo mundo igualmente. Sendo assim, a escalação passaria a ser seguinte: Marquinho, Cafuzinho, Lucinho, Roque Juninho, Robertinho, Ricardinho, Gilbertinho, Ronaldinho I, Ronaldinho II, Didinho, Belettinho, Polguinha, Klebinho, Denilsinho, Vampetinha, Juninho, Edilsinho, Luizinho, Rogerinho e Kakazinho. O único problema é que, desse modo, a equipe poderia continuar a jogar a mesma bolinha, aquele futebolzinho de sempre, ao invés de um bolão, para fazer jus ao nome e a fama do Felipão. em todo o caso, restaria aoso brasileiros torcer para que as equipes favoritas, consideradas os times grandalhões, continuem a cair, a eemplo da França. Só desse modo, quem sabe, poderia o Brasil trazer o canequinho, e conquistar o tão almejado pentacampeonatozinho?



DOM.11 JUN 2002
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