Observo no espelho a tua imagem,
meus olhos sorriem nos teus,
o sorriso dilacerou o encanto e,
a languidez do espírito soturno.
Dois brilhantes cintilando
no mundo das realidades impalpáveis.
O espelho ruindo-se,
em fragmentos de idéias partiu-se.
Bailando no mundo,
fique sozinho, falando com os grilos
e pirilampos da noite.
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