"Vermelho Velho"
KaKá Ueno...24 02 04
tntarte@aol.com
Os sonhos...
Os amores,
e às paixões...
Às aventuras,
e a solidão.
A carta da borboleta,
do tempo encubado,
do casulo que cresceu...
ao cair da tarde,
no ventre do verde que o coqueiro cedeu,
gravetos e galhos secos...
há sons e melodias,
e a despedida...
Sequê veio.
Aquelas pessoas,
de tão desgarradas nos anseios,
da esperança perdida...
que para alguns não ressarciu.
Os dias são belos e são curtos...
neste momento o mundo não esta maravilhoso,
vinde aos outros aqueles que estão cansados...
E o panorama,
nem das coxias caem.
No enigma,
às emoções são demais...
Há um vermelho velho,
coagulando nas veias.
Sentir saudade de conhecer o que não se viu...
Mesmo no imenso das estradas que não terminam...
Ter saudade do que não se conhece...
Sonho de criança,
Melodias de infância...
Sons de abandono,
lembranças das coisas que não retornam,
e eles tornaram o mundo numa violência.
Não restando espaço para a paz...
Para um sorriso sincero...
E o leite materno,
tão sublime,
hoje,
jorram das boca,
um vermelho amargo,
e o amargo sabor da dor.
Às vezes, caminhamos para o nada,
chegando lá,
não há ninguém,
nem mesmo o berço do herói que os pariu...
E às sobras do amor que não herdamos,
com a essência dos pragmáticos,
que personalizam,
o manto da diva,
No conflito sagrado.
tntarte@aol.com
KaKá Ueno...24 02 04 |
