Uma das coisas que eu mais gosto na vida e sentar num lugar calmo e ficar contemplando as estrelas e quando tem lua cheia então e ainda mais legal, sempre lembro de uma música do Raul Seixas’ oh lua cheia cê me ajudeia desde o dia em que eu nasci...´.
As estrelas não falam, mas brilham e talvez não falem com palavras, só de olhar para elas consigo entender a grandeza da vida e a insignificância da minha desesperança, está escrito em algum lugar do universo que eu nasci para ser feliz, que todos nós nascemos para encontrar a felicidade onde quer que ela esteja.
Já não preciso mais ver para crer, porque hoje tudo que eu posso ver de verdade só vejo com os olhos de meu coração e tudo que eu posso ouvir são as vozes daqueles que me querem bem e são as vozes do meu interior.
Olhando para as estrelas lá no céu tão distantes e tão caladas eu posso entender porque às vezes as circunstâncias da vida nos ferem e nos jogam no fundo do poço e no meio de tantas lágrimas pensamos que não tem mais solução e que é o fim da linha, mas as estrelas através do seu brilho nos guiam quando estamos perdidos e nos ensinam que tudo tem um porquê e que mesmos feridos em nosso coração podemos nos levantar, que aquelas correntes que nos aprisionavam pelos pés e pelas mãos eram na verdade correntes criadas por nós mesmos e estamos livres novamente para voltar a viver.
Eu sei, às vezes é tão difícil dizer o quanto à gente gosta de alguém e de o quanto esse alguém é especial para nós, às vezes a gente não encontra as palavras e falta coragem de falar, mas sentimos com todo nosso coração um amor tão especial por aquela pessoa que atende pelo nome de amigo, esposa, marido, namorada (o), de mãe, de irmão ou de pai, que queríamos tanto mostrar para eles e dividir tal alegria, porque transborda no nosso ser, porque amar as pessoas é a razão de nossa existência.
O amor transforma as pessoas em seres mais humanos, o amor nos faz ser estrelas no céu daqueles que nos querem bem e que amamos tanto, tanto...Um amor que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram.
