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Cordel-->MORTO, QUAL É A SENHA? (2.º de 3) -- 01/10/2005 - 20:27 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

MORTO, QUAL É A SENHA? (2.º de 3)


No número anterior, A COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS, vimos que os fundadores da Sociedade de Pesquisas Parapsicológica, internacional, organizaram a experiência em série de guardar em vida uma senha para ser revelada depois da morte. Sem a senha, certamente não seria comunicação dos mortos, senão telepatia entre vivos.

Williams James, o famoso filósofo e psicólogo da Universidade de Harvard, quis ele próprio colaborar na experiência da senha.

Pouco antes de morrer, enviou desde EUA carimbado o envelope com a senha. Guardou-se cuidadosamente no cofre da Sociedade.

Um mês após a morte já começaram os médiuns de diversos lugares a afirmarem que estavam recebendo mensagens de W. James. Por exemplo, o Sr. Ayer, presidente do “Tabernacle Spirite” garantia que estava em comunicação com o sábio pesquisador americano. E a afirmação fez tanta mais força quanto que publicava em nome de Williams James: “Eu acabo de acordar para uma vida que supera tudo o que eu pude conceber durante toda a minha vida terrestre, ‘dizei aos meus amigos que eu lhes transmitirei uma mensagem que lhes provará claramente minha personalidade’”.

Os pesquisadores pensavam que poderia tratar-se precisamente de senha. A esperança, especialmente dos espíritas, era tanto maior quanto que o “espírito de W. James” acabava de assegurar que “acordara para uma vida que superava tudo o que pode conceber...”. Sem dúvida plena lucidez! O entusiasmo que viu nos pesquisadores animou mais ainda o Sr. Ayer, que ficou cheio de confiança que os convenceria...

Mas... quando mais ou menos veladamente exigiram a senha..., o Sr. Ayer contrariando a lucidez que até agora atribuíra ao “espírito”, desculpou-se alegando que “como todos aqueles que acabem de morrer, James encontrava-se um pouco perturbado pela passagem à nossa vida. Ainda não encontrara a calma necessária para revelar-nos os mistérios do além, mas não tardaria!”

Queriam a senha. Não os mistérios do além. Só a senha. “Não tardaria”, acontece que a Sociedade ainda está esperando...

Camille Flammarion quando jovem foi colaborador íntimo de Allan Kardec. Cesare Lombroso foi famoso psiquiatra e também jurista. Ambos estavam profundamente interessados na experiência da senha. Deixaram suas senhas em envelopes lacrados.

Enquanto “esperava” o tempo de cumprir a promessa, Flammarion induziu a Sra. Werner, desenganada pelos médicos, a realizar a experiência. E foi total o fracasso nada menos que com Eusapia Palladino, a mais famosa médium de todos os tempos.

Ao seu tempo morreram Lombroso e Flammarion. E... até hoje não apareceram as senhas de nenhum dos três!

Provavelmente ninguém estava mais decepcionado do que Sir Oliver Lodge. Tendo morrido seu filho Raymond, Lodge estava doentiamente convencido de que recebia mensagens do além... O famoso físico garantia cada dia mais que quando ele próprio morresse, provaria a comunicação...

Deu-se a si mesmo bastante tempo para reestruturar-se no além (!?), ou para poder requerer a ajuda de outros “desencarnados” realmente em condições de ser “espíritos-guias”: O envelope só poderia ser aberto muito depois da morte de Lodge. Assim também dava muito tempo aos intentos de muitos médiuns...

A Sociedade de Pesquisas carimbou com seu selo o envelope a 10 de junho de 1930. Morreu dez anos mais tarde, a 22 de agosto de 1940. Mas o envelope só poderia ser aberto a 19 de maio de 1951. Entre a escrita e abertura, 24 anos!

A quantidade de médiuns que aceitaram o desafio é inumerável. “Oficialmente”, apresentaram-se à Sociedade e ela controlou nada menos que 130 médiuns de prestígio. E a senha? Abriu-se o envelope na data prevista. Expectativa enorme... Ninguém adivinhara! A Sociedade divulgou que se tratava de quinze notas musicais. E nem assim, até hoje NINGUÉM reproduziu a senha!

Gurney e Sidgwick, que com Myers foram os principais fundadores da Sociedade deixaram também suas senhas.

Com a médium Sra. Willet manifestaram-se com toda a naturalidade e facilidade os “espíritos” de Gurney e de Sidgwick junto com os “espíritos” de Hodgson e de Myers. Todos convencidíssimos com tão maravilhosas e abundantes “provas de identificação”. Mas das senhas, precisamente das senhas, experiências de que tanto fizeram questão em vida, nada!

O espírito de Conan Doyle, apesar de ter sido em vida tão entusiasta do espiritismo, NÃO apresentou a senha até hoje, pese a que numerosíssimos médiuns afirmaram e ainda afirmam receber mensagens do célebre novelista inglês.

LUIZ ROBERTO TURATTI.

NOTA: Pesquise sobre esse tema em profundidade nas publicações e no site do PADRE QUEVEDO–CLAP“uma das maiores autoridades mundiais em Parapsicologia”.

Liberte-se de crendices e superstições e viva muito mais FELIZ!!!




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