Usina de Letras
Usina de Letras
160 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62210 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50604)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140796)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->À MINHA IMAGEM NO ESPELHO -- 03/03/2004 - 10:03 (José J Serpa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Este soneto nunca tinha sido publicado. Escrito há muitos anos, foi relido muitas vezes e, sempre que o reli, mudei-lhe o nome. Já o intitulei de VAGABUNDO, O OUTRO, O AUTO-RETRATO, etc. Agora fica «À minha imagem no espelho».



Já pensou que, das pessoas que tem o privilégio de conhecer você, você é a que menos se conhece? Já pensou que você nunca relamente viu os seus próprio olhos... e nunca os há-de ver... E que o espelho lhe dá uma imagem invertida? Foi um pouco a consciência deste auto-desconhecimento que inspirou o poema.






Quem és tu, vagabundo, que medonho

Te atreves perturbar meu poiso breve?

Como acontece esse silêncio leve

Em que te vejo triste, só, bisonho?



De onde te vem esse invertido sonho?

De onde essa mensagem que descreve

Tua fronte febril de fogo e neve

E o teu olhar vazio e tão tristonho?



Serás tu, vagabundo, a minha errância

Que vem de além do tempo e da distância

E passa neste espelho embaciado?



Donde vens, vagabundo, e que segredo

Encerra o teu devir? A que degredo

Te leva o teu destino condenado?
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui