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Poesias-->17. TEMA UNIVERSAL -- 02/03/2004 - 07:50 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Existe sempre assunto favorito

Para cada pessoa, ao ler os versos.;

Por isso é que são muito controversos

Os temas sobre os quais temos escrito.



Por variarmos quase ao infinito,

Não são ingênuos e não são perversos,

Segundo o ângulo em que estão imersos

Os corações de quem nos ouve o grito.



Mas temos p ra conosco que o remédio

É prosseguir dizendo o que noss alma

Considera mais forte como assédio.;



Que o prisma da visão do bom leitor,

Qualquer seja a razão, logo se acalma,

Ao perceber que a paz provém do amor.







Vamos parar um pouco para o amigo

Espairecer da briga anterior,

Que tudo o que fazemos é antigo,

Mas nos provoca sempre alguma dor.



Eis que esta dor que trago cá no peito

Foi produzida antes de morrer.

Por mais antiga, a ela eu não me ajeito,

Por me faltar aquele bem-querer...



Pois são males de amor não resolvido,

Que me provocam prantos sem cessar,

Angústias d alma que, eu já não duvido,

Vão me fazer temer o bem de amar.



Amor e dor trazemos para o etéreo,

Que a natureza é una nos dois mundos:

Quem pensa em resolver todo o mistério

Há de cair em comas mui profundos.



Fazer o bem é tema de exceção,

Que traz à vida seu melhor bulício.;

Ao dar, porém, ó nobre coração,

Terá de acrescentar perdão ao vício.



Deixei de lado as dádivas mais puras,

Que tudo para mim são falsas juras,

Ao transformar em voz os sentimentos.

Jamais pensei em forma de poesia,

Que põe amor e dor em melodia,

P ra minorar os males e tormentos.



Enquanto vou compondo estes meus versos,

Quedo esquecido e tonto, pois diversos

São os pontos que prendem a atenção.;

Pois meditar sobre os tormentos dantes

Será mantê-los hoje mais distantes,

Dando prazer ao pobre coração.



O encarnado que lê estes meus versos

Não veja neles só dados perversos,

Que a vida vale como sofrimento:

Prantos de amores, lágrimas de dores,

Nos vão tornando meros obsessores

Da própria alma, em grave desalento.



Vamos correr p ra Deus a toda hora,

Ao ver chegar aquela vil senhora,

Com seus trejeitos de pura donzela,

Doce Traição — dizeres dum poeta,

Que vê Cupido arremessando a seta,

Sem compreender que a sorte sua sela.



Reconfortado, eu rimo a minha prosa,

Flores de plástico de cheiro a rosa,

Cujos espinhos são bens verdadeiros.

Peço ao Senhor que dê muita ventura,

Mas no sentido que se cumpra a jura

Dos bons amores destes companheiros.



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