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Poesias-->15. A CRÍTICA DO AUTOR -- 29/02/2004 - 06:40 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Querido amigo escrevente,

Cá viemos novamente,

A ditar nossa poesia.

Fique conosco contente,

Pois atender esta gente

Só lhe trará alegria.



Quero trazer algo bom,

Para orientar as pessoas,

Pois nem todas têm o dom

De entender as coisas boas.



Com esta ajuda do etéreo

Nem assim há de se crer:

Fica envolto em mau mistério

O que não dá para ver.



Mas bons olhos têm a alma,

Quando a fé explica tudo.

Neste ponto, leva a palma

Quem for menos carrancudo.



Conselhos eu não daria,

Se tivesse mais juízo.

Mas, em forma de poesia,

Que importância tem meu siso?



Seja valente na vida,

Que a morte chega p ra todos.

O lírio é flor que convida

A meditar sobre os lodos.



Se existe um dom de poeta,

É que existe um deus do Amor,

Que busca lançar a seta,

No coração deste autor.



Sentimentos têm grandezas

Difíceis de compreender,

Caprichos e sutilezas,

Ossos duros de roer...



Raramente encontraremos

Facilidades totais:

Quem empunha estes remos

Tem de se aplicar bem mais.



Por isso, vou eu levando

As estrofes co a barriga,

Que me fogem do comando

As facetas desta briga.



Se tenho um ótimo tema,

Falta-me a inspiração,

P ra terminar o poema,

Imprimindo-lhe emoção.



Outras vezes este lance

Demonstra todo o meu brilho.

Mas não há quem não se canse

De repetir o estribilho.



Falando bem à vontade,

Vou levando a minha rima,

Com grande precariedade,

Como já se viu acima.



São toscos versos sem lei,

Que pedem licenças mil.;

São bem perversos, eu sei,

Mas azuis, da cor do anil.



Já não tenho muita fé

De concluir a contento.;

Mas basta dizer que é

Tudo um simples treinamento.



Resolvo logo a parada,

Com um toque bem dramático.;

Era pouco, vira nada:

Agora é melodramático...



Quem ousar seguir-me lendo

Estes versinhos que escrevo

Jamais vai ficar sabendo

Se disse tudo o que devo.



É que tenho de ficar

De castigo até o fim.

Embarquei, saí ao mar:

Ninguém tem pena de mim.



Mas vou dando trela ao tema,

Que jamais me vi perdido.

Hoje o escrevente é quem rema

Conforme sopro ao ouvido.



Por ter poucas pretensões,

As quadrinhas logo eu faço.

Existem hesitações,

Mas as rimas caem no laço.



Vale a pena resolver

O problema destes versos,

Pois, cumprindo este dever,

Sofrimentos vão dispersos.



Esquecer da vida as dores

É auxílio poderoso

Que nos dão os protetores,

Ao ruir da vida o gozo.



Não desejo terminar

Sem sequer me referir

Ao meu lépido auxiliar,

O paciente Wladimir.



Hoje está mal de saúde,

A cabeça transtornada.

Mas não tomou a atitude

De ficar sem fazer nada.



Vou passando as instruções,

Que nem tudo está perdido:

No mundo das ilusões,

Algo sobra divertido.



Encerrando estes meus versos,

Alguns bastante perversos,

Oro a Deus com muito gosto,

Agradecendo este dia,

Com mui profunda alegria,

Sorriso franco no rosto.



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