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Poesias-->CONDENADOS -- 26/02/2004 - 15:50 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estamos todos no mesmo barco.

Condenados aos mesmíssimos castigos,

a viver da mesmíssima maneira como todos já viveram.

Todos vivendo, como se fosse a vez primeira,

os mesmos contos antigos.

Todos condenados a remar e conduzir as mesmas galés –

Deus sabe para onde...

A remar no mesmo ritmo, obedecer aos mesmos comandos,

seguir cantando nos remos, sujeitos aos mesmos desmandos,

cansados das mesmas tarefas e achando que é bom à beça

estar vivo – digo, respirando ...

Todos. Inevitavelmente condenados aos mesmíssimos amores,

mesmíssimas dores, mas sempre condenados a crer

que nossos amores são outros, que nossa história é diferente,

diferente o nosso querer.

A galé segue seu curso. Calmarias, tempestades, ondas gigantescas.

Lá dentro seguem os remadores vivendo esta comédia dantesca.

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