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Poesias-->O DESAMOR DO HOMEM -- 19/02/2004 - 11:32 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O DESAMOR DO HOMEM







Maria Hilda de J. Alão.







É dolorido ver as ondas furiosas

Do mar, que tantas alegrias me dava,

Lançar entulhos como podres rosas,

Na areia, onde outrora, eu dormitava.



Com a ressaca, amontoam-se os dejetos,

Para a felicidade dos urubus voando

Sobre a morte engendrando projetos

De à beira do mar ficar morando.



Sentem-se como veleiros na angra

Esperando o prêmio do cataclismo

Da poluição que o planeta sangra,

Levando os viventes para o abismo.



Triste está a Terra envolta em brumas

Vendo evaporar a água e o ar puro,

E já não se vê gaivotas nas espumas

Do oceano, futuro deserto escuro,



Morto pela usura do progresso frenético

Esmagando, como um trator, a beleza,

Deixando para trás o quadro tétrico

Do desamor do homem pela Natureza.



19/02/04.

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