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Artigos-->Que me Perdõe A Jornalista do -- 07/06/2002 - 16:54 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUE ME PERDÕE A JORNALISTA DO “O DIA”

( por Domingos Oliveira Medeiros)





Não tenho procuração para defender os responsáveis pelo site. Mas não posso concordar com alguns companheiros que insistem em fazer propaganda contrária ao patrocínio. Ainda mais os que se julgam os donos da razão. Os únicos capazes de lançar críticas tanto com relação à qualidade dos textos expostos, como em relação a eficácia ou ineficácia da medida.



O patrocínio aumenta, sim, o número de leitores. Não, necessariamente, em relação aos textos em destaque. Que, nem sempre, são os melhores de cada autor. Mas sugere a leitura de outras publicações sem destaque. Aumenta, portanto, a divulgação das idéias do autor. É isso , no meu modo de ver, o que mais interessa. Não se pode escrever e ficar no anonimato. Ou para satisfazer o próprio ego.



No meu caso, pelo menos, que há tempos tinha cerca de vinte mil leitores, alcançamos, hoje, a marca de mais de sessenta e um mil. Talvez isto esteja incomodando muita gente. A menos que todas essas pessoas que me lêm possuam um péssimo gosto. E, sendo asim, poder-se-ía concluir que apenas um ou outro colega deste site estaria coberto de razões. Se isso estiver correto, o que acho pouco provável, vou continuar a escrever do mesmo jeito, pois, em última análise, o que mais me interessa é divulgar as idéias e pensamentos nos quais acredito.



Afinal, o que pretendem os que são contrários ao patrocínio? Manter-se no anonimato? Expor-se menos? Reduzir o campo das críticas? Manter a situação sob controle? É necessário respeitar a opinião dos outros. Afinal, os leitores não são pessoas ignorantes a ponto de concluir que se os destaques são de péssima qualidade – com o que não concordo - o restante dos textos estariam abaixo da crítica. Unanimidade não existe. Nem para os eventuais textos considerados pela “crítica especializada” como ruins. A jornalista e o jornal “O Dia”, um dos mais populares do Rio de Janeiro, ao que me consta, não são especializados em crítica literária. Suas opiniões devem ser vistas, portanto, com reservas. Por fim, se somos todos amadores, prá que tanta preocupação em expor nossas “fraquezas”?



Por isso, a minha surpresa. Não posso concordar com quem se coloca na contramão da ajuda, do auxílio e do amparo, e da obtenção de recursos para dar continuidade a um bom projeto de cunho social.



Ao contrário, a falta de patrocínio, ao meu ver, é que tem gerado expectativas e resultados negativos em todos os sentidos. Inclusive, prejudicando a própria divulgação da cultura, como um todo.



Não são poucos os atletas que, por falta de patrocínio, deixam de prosseguir na sua prática esportiva, impotentes e impossibilitados de se aperfeiçoarem e melhore representar o nosso povo e o nosso país no exterior.



Portanto, é bastante utópica a idéia de que a produção artística, de modo geral, por si só, seria suficiente para que, automaticamente, todos dela tomassem conhecimento. Não é verdade. Vivemos num país de regime capitalista. Regime de mercado. Que envolve custos e lucros. Ninguém, em sã consciência, irá custear a produção de uma obra literária, por exemplo, apenas por considerá-la de ótima qualidade. Há, que haver, no caso, uma compensação, uma retribuição pelo trabalho. E esta compensação, por conta desta “ajuda”, desta “colaboração”, trará benefícios para todos.



Para o livreiro, por conta do retorno da vendagem dos livros. Para a economia, pela arrecadação de impostos e garantia do nível de emprego. Para o autor, por conta do retorno de seus direitos autorais, além da vantagem de ter o seu nome e a sua imagem, divulgados num raio de ação mais abrangente. Para o patrocinador, que espera um aumento da demanda efetiva pelos produtos de sua empresa, além de alguns pontos a mais na imagem de sua marca, que sintetiza o seu negócio.



Volto a insistir: O Ministério do Bom Senso adverte: patrocínio não faz mal à saúde.



DOM....

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