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Poesias-->3. TREINAR É TAMBÉM TRABALHAR -- 17/02/2004 - 07:06 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Erguer os olhos ao céu

Pode demonstrar piedade,

Mas pode ser que haja um véu,

Por falta de caridade.



Quando sai o povo à luta

Não tem medo do futuro:

É como um simples recruta

Que atira a esmo, no escuro.



Entretanto, a contingência

Dos eventos casuais

Vai impondo a obediência

Aos itens contratuais.



Quem olhar p ro céu agora,

Infringindo os mandamentos,

Vai perceber que vigora

A lei que causa tormentos.



Serenidade é preciso,

Como razão do existir:

Quem pensa no paraíso

Arquiteta seu porvir.



Os bons sempre são justos

E os mesquinhos são perversos.

Não avalie os seus custos:

Ponha verdade nos versos.



Treinamento e desempenho

São os roteiros do dia:

Esta é a razão a que venho,

Para compor a poesia.



Se julgar bom este amigo

Continuar com o tema,

Vai já saber que eu não ligo

P ras virtudes do poema.



Cumprir com uma missão

Dá plena felicidade:

Satisfaz o coração

Realizar a caridade.



Entretanto, temos pena

Do tempo que médium perde:

Seria bem mais amena

A fruta não sendo verde.



Para manter a esperança

De receber belos versos,

Nosso médium não se cansa

De repetir os perversos.



Agora, bem mais afeito

Aos trejeitos do etéreo,

Consegue abrir o seu peito,

P ra solução do mistério.



Traz a mente muito calma,

Muita fé no coração:

Pretende levar a palma,

Na luta da redenção.



Passamos nossas idéias,

Com carinho e muito afeto:

No bulício das colméias,

A rainha é só inseto.



Vamos encerrar o treino,

Que hoje foi muito curto.

Não posso dizer que eu reino

Ou que estas rimas não furto.



Teme o nosso Wladimir

Que o dia esteja perdido.

— “Será isto evoluir?

Pode ser, mas eu duvido...”



Traduzindo o pensamento,

Ficam cruas estas rimas:

Não promovem fingimentos,

Tampouco são obras-primas.



Trabalhamos no concreto

Das intenções declaradas:

É esse o caminho reto

Das almas mais festejadas.



Como se pode sentir,

No vai-da-valsa do verso,

O querido Wladimir

Vai dominando o universo.



Diz-nos ele que pretende

Continuar insistindo:

Um ou outro verso rende

Pensamento muito lindo.



Joga no mar sua rede,

P ra recolher um peixinho.

Não vai ao pote com sede:

Tudo há de ser mansinho.



Por isso, as quadras se estendem

Por quilômetros de folhas:

São belas uvas que pendem,

Dando ocasião às escolhas.



Se estão verdes alguns cachos,

Na opinião dos espertos,

Depositemos em tachos,

Que os rumos estão bem certos.



Terminando o treinamento,

Que se mostrou proveitoso,

Aceno co o lenço ao vento,

Num gesto mui desgostoso.



Vou ao Pai agradecer,

Por me dar este dever,

Junto aos amigos da Terra.

Não me saí a contento,

Mas é com contentamento

Que esta poesia se encerra.



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