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Poesias-->MOÇA -- 15/02/2004 - 18:19 (Mario Roberto Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Todos os dias, à tardinha, eu passava,

Infalível, em frente à casa dela.

Confesso que muito me impressionava

Aquela moça que ficava na janela,

Misteriosa.



Em todo o bairro, um só jovem não havia

Que não tivesse, era fato conhecido,

O costume de passar a cada dia

Naquela rua e observa-la, comovido...

Era formosa.



Mas, dela, ninguém ousava aproximar-se,

Porque não nos olhava e nem sequer sorria,

Não dava margem a pretexto ou a disfarce

D’algum, que se pudera, oferecer-lhe-ia

Uma rosa.



Assim, jamais aquela moça da janela

Por um momento olhou nos olhos de um rapaz,

Nunca se soube por que jovem tão bela

Não quis amar...; preferiu ficar em paz,

Silenciosa.

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