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Cartas-->[Mensagens dos leitores] -- 13/02/2003 - 14:30 (Darlan Zurc) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Última atualização: 29-7-2004.
Nº. de textos: 28.
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I

Data: Sun, 8 Dec 2002 17:53:49
De: Asa Filho/agustinhodeziza@zipmail.com.br
Assunto: O mago muito magro.


Darlan,

Não me lembro se o conheço, e não sei se você me conhece, concordo com algumas de suas opiniões sobre Paulo Coelho: “Tribuna Feirense”, cad. “Tribuna Cultural”, de 8/12. Este cientista visionário escreve para mentes fragilizadas, sobreviveu muito à sombra do nosso enigmático Raul dos Santos Seixas, que nasceu na Bahia, na cidade de Quengrenhém, 20h de mula e 12h de trem.

Abraços,

Asa Filho (cantor, compositor e poeta membro da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana, Bahia). Site: www.asafilho.hpg.com.br
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II

Data: 9 de dezembro de 2002
De: Osvaldo Ventura/miraluz@uol.com.br
Assunto: Alguns artigos.


Prezado Darlan,

Sei que este expediente não está no formato próprio de um e-mail. Peço-lhe compreensão e desculpas, pois não me considero internauta; muito pelo contrário, tenho no DNA algum tipo inexplicável de repulsa a tecnologias complexas. Mas, vamos ao que importa.

Não o conheço pessoalmente, porém confesso-me admirador de seu estilo crítico-filosófico, e demolidor de mitos. Não me deixou muito à vontade, no entanto, as restrições que você fez a respeito do Mestre José Jerônimo. Aliás, a bem da verdade, não foram restrições à pessoa do grande mestre, mas sim a seu estilo, ou à maneira de ele se expressar por meio da escrita; porque o cidadão José Jerônimo parece até não ser deste mundo!

Li recentemente na deletéria “Veja” um artigo (ou crônica? não sei ainda a diferença) do iconoclasta Diogo Mainardi a respeito de nosso poeta maior Carlos Drummond. Achei-o bastante corajoso ao dizer algumas verdades que às vezes não podem e não devem ser ditas. Em seu [artigo] "Paulo Coelho vende mais porque é fresquinho" você desanca também três ícones da nossa Literatura (sic). Achei maravilhoso seu indicador mostrando para a multidão que os monarcas estão literalmente despidos.

Quanto a mim, que gosto de literatura apenas de “oitiva”, isto é, não tenho formação acadêmica, posso lhe assegurar: Paulo Coelho não li, e não gostei; João Ubaldo não é este vatapá todo; e Luis Fernando Veríssimo me parece um daqueles mortos-vivos criados pela imaginação de seu pai, Érico Verissimo, em “Incidente em Antares”, e mais nada.

Pessoas como você são necessárias para ajudar outras rasgarem o diáfano véu da hipocrisia que esconde falsos ídolos. Parabéns!

Atenciosamente,

Osvaldo Ventura.


P.S. -- Tenho um modesto e desprentensioso trabalho (o romance "Miraluz") que, caso queira perder um pouco de seu precioso tempo, posso submeter à sua "artilharia", contanto que as "balas" não ultrapassem as fronteiras de meu e-mail. (...)
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III

Data: Sun, 2 Feb 2003 18:08:58
De: Mônica Quaresma/moquares@ig.com.br
Assunto: Usina de Letras — Contato do Leitor.


Oi, Darlan.

(...) Quanto à sua produção, acabo de ler um texto seu. Sua crítica à Universidade e aos acadêmicos é perfeita (...). Quanto à esquerda brasileira, Paulo Francis tinha razão: é incompetente. (...) Gostei do seu texto, continue escrevendo.

Um abraço,

Mônica Quaresma.
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IV

Data: Tue, 18 Mar 2003 00:39:27
De: Sandro Penelú/sandro.penelu@bol.com.br
Assunto: Penelú.


Valeu, Darlan!

Abri a página [na Internet] e estou lendo não só os seus textos (os
quais são muito bons) como também os outros.

Parabéns!

Abraços do amigo.

Sandro Penelú
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V

Data: Thu, 20 Mar 2003 18:27:09
De: Elvys Carlos/elvyscarlos@yahoo.com.br
Assunto: Eu gostei!


Caro Darlan:

Estou maravilhado com seu senso crítico e analítico nos textos; mesmo com um tempo um pouco escasso, consegui ler o texto “Águia de Haia e a Princesa do Sertão”. Gostei muitíssimo; estarei apreciando seus textos literários e, com mais tempo, também estarei te enviando alguns textos interessantes para serem lidos por você.

Um grande abraço.
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VI

Data: Fri, 21 Mar 2003 11:10:40
De: Evangí Andrade/veterinario@geocomercial.com.br
Assunto: Santo da casa não faz milagres.


Estou revoltado, após ter lido alguns artigos [de] Darlan Zurc. A internet é ferramenta do diabo — torna as coisas mais bonitas e atraentes. Já estive pessoalmente com este Darlan Zurc tomando cervejinha gelada na casa do meu cunhado (...) Gilberto e já vi que explorei pouco o Darlan Zurc, e não é que a internet me fez ver a autoridade que eu estava ao lado discutindo temas de diferentes assuntos; nem tudo está perdido. A internet tem seu valor, não estamos perdidos de tudo!!!!!

Parabéns pelos artigos; já li 5 até agora, desculpe a minha lentidão para leitura — porém estou mais rápido do que nosso ilustre presidente Mr. Silva.

Até à próxima,

Evangí Andrade.
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VII

Data: Thu, 27 Mar 2003 21:01:33
De: Jean D Antony/jpauldantony@yahoo.com.br
Assunto: Site com textos seus.


Meu caro Darlan,

(...) Sua sinceridade intelectual e sua humildade me fazem ter grande apreço por ti...

Um forte abraço,

Jean Paul D Antony.
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VIII

Data: Maio de 2003
De: Rúbio Souza/rubioshalon@uol.com.br
Assunto: Dois artigos.


Desprezível Darlan,

Há dois dias (...), como eu estava num dia de tédio, resolvi fazer algo tedioso, isto é, direcionar meu brilhante cérebro para as bestialidades, isto é, acessar o site em que há seus artigos. Como me perdi face a vários artigos, adotei um critério: ler, primeiramente, os artigos dos quais você já teceu alguns comentários comigo. Então, li “Prometeu alcoolizado” e “Paulo Coelho vende mais porque é fresquinho”. Confesso que minha vontade era meter o pau em você (isto para me vingar de algumas críticas indigestas — diga-se de passagem, sem fundamentação alguma — que você fez a alguns de meus poemas — os que mais aprecio). Não o farei, contudo, (...) porque devo admitir que os achei brilhantes.

Abrindo um parêntese, esse seu vício de usar travessão está me contagiando. Voltando, entretanto, ao assunto, como não quero me ater a elogios superficiais (e acredito que você não os aprecia), procurarei tecer alguns comentários.

Sobre “Paulo Coelho vende mais porque é fresquinho”, o achei provido de argumentos fortes e inteligentes, na medida em que faz aflorar as verdadeiras razões que conduzem esse escritor-átomo ao cimo do êxito. Gostei de sua crueldade: desferir, rindo, vários tiros. Só fiquei injuriado porque você não pisou no pescoço dele e deu o tiro de misericórdia. Deixou-o ainda respirando. Porém, como clemência (...) é algo compreensível, não irei te entregar ao Minos dantesco. Não estarás, todavia, completamente perdoado: precisa penitenciar-se no purgatório. Para fechar, farei duas observações. A primeira é que você, ao meter o pau em João Ubaldo Ribeiro (talvez o tenha feito por [...] simpatizar com a bunda dele), deu alguns passos em direção à leviandade. Não caiu neste abismo, é verdade, mas ficou rodando à sua borda. Em outras palavras, para que esta metáfora chegue ao alcance do seu entendimento (lembre-se que você é um ser bestial), quero dizer que para que você possa criticar Ubaldo como escritor, é necessário, antes, ler algum de seus romances. Enfim, não o julgue pelas crônicas que ele escreve, tendo “um revólver apontado para sua cabeça”. A segunda é sobre sua mania de usar e abusar dos travessões. O antepenúltimo parágrafo apresenta períodos muito longos entremeados por travessões, apoderando-se de quase todo o parágrafo. Particularmente, considero uma deselegância. É obrigar a fluência da leitura a dar uma parada abrupta e grosseira. Detendo-me neste comentário, quero, ainda, felicitar-lhe pelo inteligente desfecho “Que seja conforme ‘maktub’ ou conforme estava escrito”.

Passando, agora, ao “ProMETEU (em Darlan — como você gosta de nomes sugestivos, não é mesmo?) alcoolizado”, digo-lhe que este texto, a meu ver, foi o melhor que você já escreveu. É bem verdade que ainda não li todos. Por isso, poderei até eleger outro, mas, na atual conjuntura, a coroa lhe pertence. O que mais gostei foi a originalidade: fuga de estereótipo. Odeio a falta de criatividade e caminhos surrados. A associação que você fez entre um alcoólico e Prometeu foi qualquer coisa de magnífico. O 8o. parágrafo, a meu ver, é o que melhor fotografa a essência do texto. Considero-o o parágrafo-chave, onde a metáfora acaba se desnudando por completo, pondo a nu sua grandeza. O seu raciocínio inserido no 9o. parágrafo também torna seus ouvidos dignos de meus louvores.

Agora, porém, para me comprazer de verdade, farei duas críticas. A primeira é que a frase “que nos beija é a mesma que nos escarra” deveria estar permeada por aspas, vez que você faz alusão a um verso de Augusto dos Anjos (odeio plágio!). A segunda crítica é que a frase “o inferno não são os outros, somos nós” não se trata propriamente de um adendo, mas, sim, de uma controvérsia. Para finalizar, trata-se de um texto em que as metáforas são demasiado oportunas e a profundidade analítica possui um teor persuasivo bem considerável. Oportunamente, quero te dar um conselho: procure lançar os livros de Paulo Coelho (este pobre mortal da ABL) na lama fétida do desprezo total, pois cada vez que você o lê, ele vem como uma águia e começa a devorar o seu cérebro, paulatinamente (como gosto de originalidade!).

Enfim, salvo alguns segundos de imbecilidades, gostei muito dos textos. Admiro os caminhos que você percorre para chegar às suas conclusões, sobrepujando inteligentemente as saliências e sinuosidades.

Um [outro] conselho: nunca procure dominar o conhecimento; antes, deixe-se ser dominado por ele. Que você possa ser sempre um sacerdote de Minerva (e olhe que odeio plágio). Ah, como fiz aqui uma eleição, dou a medalha de prata para “Paulo Coelho vende mais porque é fresquinho” (entenda: a medalha de prata não é para o imbecil do mago, é para o artigo).
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IX

Data: Ilhéus (BA), 23 de junho de 2003
De: Rúbio Souza/via carta
Assunto: Seus textos.

..................................................................................................................................................

Começarei dizendo que achei o título “Contra a vida breve” meio fresquinho, está mais para título de poesia romântica (...). Acerca do resto, achei-o bem objetivo e bem escrito. (...) Considero-o o seu artigo mais bem-comportado. Em apenas um trecho afloraram os traços mais marcantes de seu estilo: cinismo e ironia — “...reiteraram a vocação ingrata dos jornais em enrolar peixe...”. Isso não significa, obviamente, que ache que você deveria se valer mais de tais traços. Pelo contrário: considerando o objetivo de recado, acho que deveria ser escrito da forma como escreveu. Trata-se, entretanto, (...) de um texto que não serve como medida de seu potencial. Já que falei sobre artigo bem-comportado, não sou fã de textos tipo bom mocinho que não mija fora do penico. Gosto de um pouco de irreverência, cinismo, ironia fina e metáforas inteligentes e originais. À puta que pariu caminho, pedra, estrada, espinho, etc. (...)

Acerca de um troço que você me mandou por último [o artigo “Corrigindo idéias de minhas aulas”], convenci-me mais ainda de que deve ser horrível estar longe da civilização: o negócio mais moderno que você encontrou foi uma máquina de escrever? Não preciso dizer que achei uma babaquice. Gostei, no entanto, do [trecho] “...mediante a tranqüilidade de um gabinete, nada mais deve restar, diria William Shakespeare, do que o silêncio”. (...) Vou ficando por aqui mesmo: ocupe seu tempo com outra coisa!
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X

Data: Thu, 11 Sep 2003 12:18:59
De: Rinaldo Leite/rinaldoleite@atarde.com.br
Assunto: Saudações.


Caro Darlan,

É bom saber que nossas aulas ainda ecoam na memória de alguns ex-alunos — hoje colegas de profissão — e os estimulam a produzir conhecimento. A maior recompensa que um professor pode ter é essa. Conhecimento é que nem uma árvore: você planta a semente, cultiva o broto e espera que se desenvolva, até que dê os seus próprios frutos. Colaborar ainda que minimamente para que a árvore cresça produz muita satisfação. Agora devo lhe dizer, também, que pessoas instigantes como você e Ibiraci [de Alencar Chagas, graduado em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Bahia], que juntos buscavam penetrar nos textos para extrair deles problemas e conclusões, acrescem muitíssimo ao professor. Falava há pouco da recompensa da profissão, agora falemos do seu reverso: não há nada pior entrar em uma sala e encarar alunos apáticos, desinteressados, que não têm nada a dizer — a sensação é de que você está no lugar errado, fazendo a coisa errada...

Acho interessantes as suas reflexões. Não concordo plenamente com seus argumentos, mas os respeito, afinal conhecimento histórico em grande medida é interpretação. (...) Acho que você poderia ser um pouco mais condescendente com o velho Marx. Ele era um homem do seu tempo, o século XIX, quando transformações substanciais nos modos de vida estavam afetando a própria existência das pessoas e a percepção que [estas] tinham dela. E posso lhe garantir uma coisa: a velocidade das mudanças era muito rápida para o sentido de tempo do período. Marx era fruto disso... E mais, ele foi um homem que se tornou um militante político (...). Os problemas do marxismo, para mim, não são da máxima responsabilidade de Marx, mas dos seus sucessores marxistas, que esqueceram a dinâmica da história e cristalizaram suas idéias em dogmas de feição quase religiosa.

(...) Pessoas com o seu potencial têm, ainda que se possa parecer desnecessário ou pura exigência acadêmica, que continuar estudando [agora na pós-graduação] e ajudando a produzir conhecimento de qualidade.

Um abraço.

Rinaldo
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XI

Data: Wed, 12 Nov 2003 01:34:56
De: Sandro Penelú/sandro.penelu@bol.com.br
Assunto: Novo conto.


Amigo Darlan...

Você realmente é uma pessoa diferente e especial. Torço sempre para que você alcance suas metas e agora, sabendo que está se assumindo definitvamente como escritor (coisa que, no fundo, você sempre o fora), devoto-lhe um respeito ainda maior.

Em breve estarei lhe mandando um humilde comentário acerca do seu conto "Aprendendo a jogar".

Abraços e sucesso!
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XII

Data: Tue, 11 Nov 2003 18:15:12
De: Liliane Lemos/lyklemos@yahoo.com.br
Assunto: Novo conto.


Caro Darlan,

(...) Quanto a escrever contos, não precisa temer ou ter receios. (...) Continue me enviando seus novos escritos, pois irei lê-los cuidadosamente além de desfrutar de uma leitura interessante.

Abraço,

Lili.
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XIII

Data: Tue, 18 Nov 2003 04:49:20
De: Jessé Primo/starobinsky99@yahoo.com
Assunto: Le cherche de temp perdu.


Meu caro Darlan, o mais novo membro da aristocracia cafeeira paulistana:

(...)

Tanto eu como Silvério ficamos muito impressionados com a apresentação que fizeste para o [livro] “Payassu”: uma análise bem detida, espirituosa, muito bem escrita, e devo dizer que é certamente um dos melhores textos que escreveste. Nívia, inclusive, fez uma consideração muito interessante, que nunca viu uma pessoa unir com tanta habilidade erudição com "safadeza". É claro que ela se referiu ao tom humorístico que caracteriza principalmente os parágrafos finais.

(...)

Tu já começaste a assediar os jornais paulistanos? Se não o fizeste, rasga o bucho dos paulistinhas com os teus artigos para que saibam com quem estão falando.

Manda-me mais notícias, muitas felicidades.

Um grande abraço de teu amigo,

Jessé de Almeida Primo.
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XIV

Data: Fri, 28 Nov 2003 08:39:24
De: Katia Biscarde/katia.biscarde@ig.com.br
Assunto: Novo conto.


Parabéns,

A vida leva-nos a diversas inserções onde por certo descobrimos quem somos e o que queremos.

O texto [“Aprendendo a jogar”] é muito bom, diferente na abordagem e na análise descritiva.

Sucessos sempre.
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XV

Data: Sat, 29 Nov 2003 14:19:27
De: João Batista Fo./joao@unitech.com.br
Assunto: Entrada na Literatura!


Caro amigo Darlan,

(...) Agora acho que você está no caminho certo. Sempre fui contra a sua aversão por escrever textos literários.

Li o texto [“Aprendendo a jogar”] e gostei. Incluí link para a página nos [meus] favoritos e estarei lendo os próximos textos literários.

(...)

Abraços do amigo de sempre,

Juninho.
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XVI

Data: Tue, 9 Dec 2003 17:30:59
De: Moacir Eduão/ricaom2@bol.com.br
Assunto: Sobre a resposta a um texto provocador.


Caro Darlan Zurc,

Sobre o texto de Jessé [“Melancia is over”] e sobre o seu [“Aprendendo a jogar”], posso dizer que nem tenho o dom de fazer contos como os seus, nem críticas como as dele. Sou apenas um abanador de poeira léxica, um apaixonado pela leitura. Talvez pelo que ela me proporciona no momento exato em que leio. Nesse caso, tenho muito a compensar-me com ambas as leituras.

(...)

Abraço,

Moacir Eduão.
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XVII

Data: Mon, 15 Dec 2003 16:53:37
De: Rúbio Souza/rubiorocha@hotmail.com
Assunto: A polêmica entre você e Jessé.


Criaturazinha do mato, li o artigo-carta [”Melancia is over”] de Jessé e o seu artigo-defesa [“Enquanto as Musas dormem”]. Sinceramente, havia algum tempo que eu não lia algo tão interessante. Não quero ser prolixo ao falar sobre você, por isso me limitarei aqui a dizer que o tal do Jessé é um cara habilidoso, inteligente e com um ótimo senso de humor.

Gostei tanto do que li que me senti instigado a entrar nessa briga. E acredito que o farei. No próximo fim de semana, prometo que entrarei também no ringue. Sei que você é um cara raquítico, dá pra eu lhe dar umas boas porradas e manter meu rosto lindo como é, mas quanto ao tal Jessé ignoro se é forte ou fraco. Bom, sendo forte ou não, estou disposto a dar umas boas porradas em vocês dois. E porque somente no próximo fim de semana? Ora, isso é mais do [que] óbvio: tenho que me preparar primeiro.

(...)

Abraço,

Rúbio.
__________________________________________________


XVIII

Data: Feira de Santana (BA), 18 de dezembro de 2003
De: Raimundo Gama/via carta
Assunto: Seus últimos textos.


Prezado Darlan, nosso abraço:

(...)

Gostei muito (...) do artigo [“Enquanto as Musas dormem”] e do conto [“Aprendendo a jogar”]. Não faço comentário mais “a miúdo” porque não é de minha especialização e tudo que fica no terreno da opinião não [se] tem como valorar. Entretanto, tudo que você escreve eu gosto muito pois tem conteúdo e passeio na vasta avenida da abstração.

(...)

Um bom final de ano. Do amigo às ordens,

Raimundo Gama.
__________________________________________________


XIX

Data: Feira de Santana (BA), 13 de janeiro de 2004
De: Cleberton Santos/via carta
Assunto: O conto “Aprendendo a jogar”.


Caro Darlan,

(...)

Não gostei do seu conto. Prefiro suas palavras ensaísticas. Você é um pensador viciado no ato de pensar. Sua busca pela verdade é admirável. Seu discurso é além de lógico, belo. Mas sua tentativa literária é frustrante. Literatura é algo mais que português correto, idéias plausíveis, teorias em verso ou prosa... literatura é outra viagem.

(...)

Um abraço fraterno de um sórdido,

Cleberton Santos
__________________________________________________


XX

Data: Feira de Santana (BA), 8 de fevereiro de 2004
De: Raimundo Rodrigues Jr./via carta
Assunto: Sobre o conto “Aprendendo a jogar”.


Saudação estelar, caro amigo Zurc (esse nome parece mais um nome extraterrestre. Por acaso você não é do mesmo planeta de Arc, é?):

..................................................................................................................................................

Li o seu conto. Achei bem esmerado, como tudo que você se dedica a fazer. Perfeito do ponto de vista gramatical. O estilo e a temática lembram um certo Franz Kafka. Talvez por apresentar traços autobiográficos, não sei se de forma consciente. Dá para incorrer nos concursos literários da vida.

(...)

Um abraço.

Rai Jr.
__________________________________________________


XXI

Data: Feira de Santana (BA), 27 de fevereiro de 2004
De: Ibiraci de Alencar Chagas/via carta
Assunto: O seu site.


Ao mui conspícuo amigo, Darlan Zurc.

(...) Agradeço-te também pelos textos enviados: o teu, como sempre, transpira talento e erudição.

(...)

Sempre que me é possível, costumo visitar a tua página na internete; há alguns dias, li (ou reli) quase todos os textos disponíveis no sítio [site], tanto os teus quanto as opiniões dos leitores. Como a notável qualidade dos teus trabalhos é assunto encerrado para mim, pouco tenho a comentar: seria, como dizem, “chover no molhado”.

..................................................................................................................................................

Sem mais para o momento, um fortíssimo e caloroso abraço do sempre teu,

Alencar Chagas
__________________________________________________


XXII

Data: Sat, 1 May 2004 11:45:46
De: Rodrigo M. de Melo/menezesdemelo@yahoo.com.br
Assunto: O conto “Um jornal sobre a mesa”.


Darlan,

Agradeço pelos elogios ao meu conto [“Um jornal sobre a mesa”], mesmo entendendo que ele ainda precise de uma guaribada, como se diz por aqui. De qualquer maneira, é sempre bom alimentar um tanto o ego: facilita o sonho e a caminhada.

Li, certa vez, um texto seu. Rúbio [Rocha, poeta e contista baiano,] me mostrou e eu sinceramete gostei, acho que se chamava “Aprendendo a jogar”. Não retribuo apenas a gentileza, elogiando-o agora, penso que não tenho talento pr’esses negócios. O caso é que imagino toda Literatura possível — todos os estilos, todos os temas, todos os pontos de vista. E, desconfio, pensando assim, tudo fica mais fácil também.

Era isto.

Um abraço,

Rodrigo Menezes de Melo.
__________________________________________________


XXIII

Data: Sat, 19 Jun 2004 10:59:39
De: Evangí Andrade/veterinario@geocomercial.com.br
Assunto: O conto “Uma realidade paralela”.


Caro Darlan,

(...) li sua crônica e achei realmente muito interessante, só que sem querer identifiquei o Paulo com o Darlan da Melancia [— a Melancia é um povoado do município de Nova Soure, Bahia —], desculpe mas achei [os dois, ele e você] parecidos.

(...)

Abraços fraternos:

Evangí (...)
__________________________________________________


XXIV

Data: Tue, 22 Jun 2004 19:27:29
De: Clésio Boeira da Silva/cultura@clesio.net
Assunto: Publicação de textos.


Prezado Darlan Zurc,

Vou publicar seus artigos [no site que edito, www.prefacio.net], um por dia. Não se deve oferecer mais de uma belíssima aula em exíguas 24 horas. Vou publicá-los, lê-los e tentar aprender.

Parabéns!

Clésio Boeira da Silva
__________________________________________________


XXV

Data: Tue, 29 Jun 2004 01:52:58
De: Agência Clesio.Net-Cultura/cultura@clesio.net
Assunto: Textos no site www.prefacio.net.


Prezado Darlan,

Todos seus [textos] enviados ao site www.prefacio.net estão publicados. São ótimos. O primeiro -- "Um engano chamado modo de produção" -- bateu todos os recordes de acesso em relação aos escritos dos demais autores.

Esperamos que continue a escrever.

(...)

Abraços

Clésio Boeira da Silva
__________________________________________________


XXVI

Data: Thu, 1 Jul 2004 08:51:39
De: Agrochapada/agrochapada@com4.com.br
Assunto: Como jogar?


Bom dia,

Li seu texto ["Aprendendo a jogar"] e adorei!!!

E neste momento de minha vida, descobri que sou meio "Fred" [-- uma das personagens do texto].

E então, há cura? Sou péssima jogadora! Vou pela regra do jogo dos outros... Pode me ajudar?

Espero que sim!!!

Abraços.
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XXVII

Data: Thu, 1 Jul 2004 20:25:19
De: Marta Fernandes de Sousa Costa/mfsc@brturbo.com
Assunto: Coitado do Frederick.


Prezado Darlan,

somos colegas no site do Clésio [-- www.prefacio.net]. Não costumo ler as crônicas dos outros, por enquanto, por absoluta falta de tempo. Hoje o início da sua me chamou a atenção e desejo lhe dizer que gostei muito. Gostei do conteúdo e da forma. Mesmo que você já seja um escritor consagrado, sei que um elogio sincero sempre vem bem.

Cordialmente,

Marta Sousa Costa
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XXVIII

Data: Tue, 27 Jul 2004 11:48:45
De: Evangí Andrade/veterinario@geocomercial.com.br
Assunto: O artigo “O inimigo preferido da esquerda (parte 2)”.


Caro Zurc

Li este seu artigo, aliás brilhante como sempre, embora não chegue a entrar nas cabeças do povão brasileiro — imagine se panfletarmos este artigo num povoado qualquer do Nordeste brasileiro (tipo a Melancia); e vou mais longe ainda: se panfletarmos este artigo nas salas de aula do 2º. grau de muitas escolas públicas, a maioria dos alunos também não entenderia nada. Voltando ao artigo, só me incomoda essa sua insistência em falar de esquerda e direita; não vejo mais lugar para se falar em esquerda e direita — o que é esquerda? O que é direita? Imaginávamos que o PT fosse esquerda, no entanto, a política adotada por [Antonio] Polocci é a mesma de Pedro Malan — diga-se de passagem, política econômica de responsabilidade pois não temos mecanismos práticos para ir além disso em tão pouco tempo!!!!

Caro Zurc, eu também passei pelos diretórios acadêmicos da universidade e lá achamos que estamos sempre com razão, que vamos resolver os problemas do mundo, achava que se era de esquerda era bom, se era de direita era ruim — a culpa é do sistema —, esta era a frase fácil de ser dita e de achar que era tudo fácil de resolver; o tempo passa, saímos da faculdade (casulo) e nos deparamos com a vida lá fora e vamos dando cabeçada ali e acolá e alguns acabam aprendendo que não era bem assim e que o buraco é mais embaixo. Sofri muito, pois fui apedrejado por colegas ilustres quando derrubei dentro de mim mesmo o conceito de direita e esquerda e pude perceber que tinham boas cabeças na direita e também tinham más cabeças na esquerda e a partir daí passei a admirar não o partido mas sim os homens. O governo FHC, por mais que queiram jogar no lixo, teve também êxitos, acertos e erros cruciais, quer queira quer não admitir. (...) O ensino fundamental avançou, o Fundef [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério] é uma realidade aqui no Nordeste. Vá um dia num povoado do Nordeste e fique como observador anônimo e vai ver o que é o Fundef no dia a dia de um povoado, homens trabalhando dirigindo ônibus para levar estudantes — aliás, antes estes estudantes eram transportando em caminhões pau-de-arara —, alunos retornando para casa com uma farta merenda (o que não é pouca coisa pois sabemos que muitos alunos antes não tinham rendimento porque iam à escola com fome).

Então, caro Darlan, este país tem políticos ruins e bons tanto na esquerda quanto na direita — se é que existe ainda direita e esquerda!!!

Às vezes demoramos para enxergar as coisas — nós humanos somos assim meio carrancudos, somos a única espécie que acorda com sono, somos os únicos que pulamos da cama com o barulho do despertador e não nos espreguiçamos antes pois os animais sabem que é preciso se espreguiçar antes de levantar pois os músculos estão há horas em repouso e precisam ser flexionados aos poucos!!!!

O Jorge Amado disse uma frase fantástica: "Demorei muito a entender que o socialismo é uma utopia".

(...)

Saudações sertanejas.





© Copyright. Todos os direitos autorais reservados. A reprodução total ou parcial é permitida desde que citada a fonte. Mais informações e contato: darlanzurc@ig.com.br

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