Quando observo à tarde,
numa prece silenciosa,
quando o sol dourando
o pico da colina,
minha pobre pequena,
pequena cor de rosa,
fonte de luz sublime,
brilhante e cristalina.
Na sua aparente cruz,
humilde e graciosa,
suplica a essa
pobre gente campesina,
aos domingos no templo,
unida e fervorosa,
ouve a lição de fé,
que Cristo nos ensina.
Gosto de ver sempre
ao lado da igrejinha,
as palmeiras verdejantes,
sentinelas da paz
que ali se aninha.
Sob os tufos da acácias
à tardinha, os pássaros
em um gorjeio acariciante,
faz um oferta aos céus
em suave ladainha.
|