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Poesias-->24. AS AÇÕES INSTINTIVAS -- 07/02/2004 - 08:58 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Era uma vez um gatinho

Que vivia atrás de um rato.;

Queria fazer carinho:

Só causava espalhafato.



Esse fato é impossível

De ocorrer na natureza:

Nenhum gato é tão sensível

A gesto de tal beleza.



Poderemos encontrar

Convivências sem tumultos:

Bastarão se acostumar

Co a aparência de seus vultos.



Era uma vez um menino

Que sonhava com a paz.;

Chegou a compor um hino,

Em seus tempos de rapaz.



Porém, morreu no atropelo

Desse trânsito assassino:

Não lhe bastou o desvelo

De estar cantando o seu hino.



É que os homens, como os gatos,

Seguem normas instintivas,

Promovendo desacatos,

Em vorazes chamas vivas.



Mal comparando, Jesus

Teve o mesmo raciocínio:

Trouxe ao mundo sua luz,

Mas com outro tirocínio.



Ceifaram a sua vida

Em ação de crueldade,

Conforme foi pressentida,

Por ser enorme a impiedade.



Jesus morreu perdoando,

Por saber que seus algozes,

Mesmo tudo ignorando,

Teriam dores atrozes.



É que o homem tem consciência

Que o bichaninho não tem:

Hoje pode haver dormência,

Mas a verdade advém.



Quando o remorso aparece,

Vai começar a ascensão:

Lembra-se logo da prece

Em que se pede perdão.



Que sentirá Nosso Mestre,

Nessa hora em que a dor faz

Que esse habitante terrestre

Se lembre de pedir paz?



Talvez chame um certo moço,

Vítima de desatino,

Que teve um sonho colosso,

Para que cante o seu hino.



Mas vou parar por aqui,

Pois já dei o meu recado,

Onde pus o que senti,

Neste mundo atribulado.



Foram anos de tormentas,

Sofrendo co os criminosos,

Cujas almas desatentas

Espojavam-se nos gozos.



Vi sofrimentos inúteis,

Por desejos muito fúteis

De gatos que matam ratos,

Só porque cumprem a lei

Dos pendores dessa grei,

Sem pensarem em seus atos.



Meu generoso leitor

Tenha por norma o amor,

Em troca dessa imprudência.

O bom ensino evangélico

Desfaz esse instinto bélico:

É sinal de inteligência.



Faça como aquele amigo

Que, diante do perigo,

Cantou seu hino de paz.

Com Jesus no coração,

Diga serena oração,

Que Deus presente se faz.



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