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Finar da pobresa nu Brasir
A defesa do judoca
é ao golpe aderir,
ajudando a quem lhe soca
para nunca se ferir.
Nossos votos valem ouro.
Quem quiser se eleger,
venha ao meu logradouro
os votantes conhecer,
bem antes da eleição,
pra que eu possa receber,
conforme a cotação
do grama, que há de ser
multiplicado por mil,
por voto negociado.
Assim, o nosso Brasil
fica bem equacionado.
A parte da sua mala,
oh, meu caro candidato,
que nos couber em escala,
nos satisfará de fato,
durante os quatro anos
do seu mais nobre mandato,
sem reclamar dos seus danos
causados em cada ato.
E, se cada barranqueiro
das margens do meu Chicão
der este tiro certeiro,
não passará fome não.
Venda seu voto, mineiro,
pra sua libertação;
faça do voto dinheiro,
conforme a cotação
do grama douro taxada
bem antes da eleição;
entre nessa marmelada,
garanta seu mensalão.
Havendo em sua tapera
oito dóceis eleitores,
você fica na espera
de nova vida em flores.
A defesa do judoca
é ao golpe aderir,
não saia da sua toca
antes do pedinte vir.
Se não sabe calcular,
entre logo pra escola,
saiba já multiplicar
o valor da sua bola.
Com os cumprimentos do Tim,
crente em lutas marciais,
filho das eleições do tempo do tamanco, da dentadura e da armação para óculos,
e servo das mulas que voam com malas.
__Isso é que é chumbo nas asas das futuras malas, hein, Tim!? Aliás, "chumbo trocado não dói"!
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