USINA...
Usina, querida mãezinha
Das letras da língua minha
Que de alma e corpo sou;
Casa enorme no espaço
Que comparo ao regaço
Da mãe que à luz me doou.
Usina, pé onde estou
Donde fico e aonde vou
Entre tantos escrevendo
Sonho a sonho a razão
Que trago no coração
A pulsar sempre crescendo.
Usina, presente lendo
Futuros florescendo
A expressão toda em fé
E doa a quem doer
Bem ou mal pra valer
Livremente vive e é!...
Quem se atreve a vir daí fazer qualquer reparo - tipo cagadela de mosca - sobre a alva toalha que acima está exposta? Quem? Donde vem? Quem é? Será ou não será mais um "grande-filho-da-puta", tal como se me têm deparado alguns ao longo da minha permanência na Usina?
Eu sei... Eu sei que aquele "g-f-d-p" não cai bem, estimada Leitora e estimado Leitor. Mas sosseguem, no caso, o "g-f-d-p" em nada se refere à mãe do sujeito. Tantas mães dignas há que são deveras mulheres no seu comportamento e, apesar de heróicos sacrifícios, infelizmente dão à luz tantos e tantos "g-f-d-p". Por exemplo, o Bush é ou não é um muito grandessíssimo entre eles?
Haverá por má ventura mais alguma argumentação? Ah... Pois há. Vem já de seguida um "grandessíssimo-filho-da-puta" - neste caso aplica-se "G" maiúsculo = "G-f-d-p" - evocar, em nome das crianças, a eventualidade de um menor clicar na Internet e, em lugar de dar de caras com o sideral prazer de uma senhora a chupar num chocalate de 20 cms., vê escrito na Usina: "grande-filho-da-puta" !
Mais argumentos ainda?... Não atendo mais nenhum. Por causa disso é que o mundo, cada vez mais, roda fodidinho de todo. Vou dar uma volta de vaca doméstica (portuguesa) - porque os cavalos selvagens estão em risco de extinção - em cujo rabo pendurei o seguinte letreiro: qual é o "grandessíssimo-filho-da-puta" que vem atrás para apanhar a bosta no caso de me dar vontade de cagar?
Saravá e votos de um excelente DTN
António Torre da Guia
O Lusineiro |